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Quatro candidatos à Presidência ignoram população LGBTI+ em plano de governo

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Dentre os assuntos mais discutidos como saúde, segurança, educação, o debate sobre a inclusão de grupos minorizados como a população LGBTI+, passou a ganhar destaque nas últimas eleições. Dos 11 candidatos à Presidência para as eleições de 2022, quatro candidatos não fazem menção a políticas públicas para esse grupo, sendo eles Eymael (DC), Bolsonaro (PL), Roberto Jefferson (PTB) e Soraya Thronicke (UB).

Os outros sete candidatos ao menos mencionam ações relacionadas à diversidade sexual e de gênero em seus planos de governo. São eles Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Ávila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

As propostas vão desde medidas de segurança para barrar a violência contra a população LGBTI+ a políticas públicas de saúde e emprego, além de questões específicas como o uso do nome social e direitos previdenciários para casais homoafetivos.

Ciro Gomes propõe em seu plano de governo uma atenção especial à população LGBTI+ na política de prevenção a crimes, a criação de órgãos específicos, implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBTI+, e ações afirmativas para inserção no mercado de trabalho.

Felipe D’Ávila pretende desburocratizar o processo de adoção do nome social e garantir a isonomia nos direitos previdenciários para casais homoafetivos, além de barrar todo o tipo de discriminação legal.

Léo Péricles propõe a criação de programas de capacitação profissional, formulação de políticas de saúde e seguridade social a vítimas de violências físicas, psicológica e sexual.

Lula tem como premissa políticas públicas de segurança que priorizam a prevenção, investigação e o processamento de crimes com ações específicas para os vulneráveis. Além do combate à discriminação, respeito à cidadania LGBTI+, políticas de acesso a saúde, inclusão e permanência na educação, no mercado de trabalho e o reconhecimento à identidade de gênero.

Simone Tebet possui como promessas adotar medidas que garantam a igualdade de oportunidades em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Também fala sobre o respeito aos direitos humanos, a diversidade, as identidades e a livre orientação dos indivíduos, além do combate a discriminação.

Sofia Manzano defende em plano de governo uma política de combate às opressões por meio da “garantia dos direitos e condições dignas de vida desses grupos oprimidos”.

Vera Lucia pretende recuperar projetos engavetados no Congresso, criar delegacias especializadas, construir casas abrigos, cotas para pessoas trans nas universidades e concursos, atendimento de saúde especializado, além de programas de emprego e moradia popular.

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