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FVS amplia rede de vigilância no Amazonas devido ao aumento de doenças respiratórias

Foto: Kássio Moraes/FVS-RCP

Na intenção de fortalecer o enfrentamento aos vírus respiratórios durante o período sazonal para Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Secretaria de Estado da Saúde por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) realizou, nesta quinta-feira (16/12), um seminário para ampliar e uniformizar os meios de combate a essas síndromes no Estado por meio da estratégia Rede Sentinela. O encontro foi fechado para os núcleos de vigilância hospitalar de todo o Estado e contou com a presença de 100 pessoas, sendo 60 delas de forma presencial, respeitando as medidas preventivas à Covid-19, e 40 acompanhando remotamente.

A necessidade das ações de reforço atende o aumento de casos de SG e SRAG que são comuns durante o inverno amazônico, que coincide com o período chuvoso no Estado. O evento foi organizado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, em parceria com a Rede de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Amazonas (Renaveh).

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, que esteve presente durante a abertura do evento, afirmou que as equipes hospitalares precisam estar engajadas no combate aos vírus respiratórios. “É preciso que as equipes compreendam o cenário epidemiológico das síndromes, o tratamento e como lidar com a situação diante do surto que está acontecendo”, disse Tatyana.

Segundo a enfermeira do DVE/FVS-RCP, Lilian Furtado, entre os assuntos debatidos no evento estão o cenário epidemiológico e a vigilância laboratorial. “Os núcleos de vigilância estão presentes no evento para uniformizar as ações que devem ser realizadas frente aos vírus respiratórios. Toda a equipe deve estar preparada para atendimento de pacientes com sintomas respiratórios no Estado”, informou.

De acordo com o chefe do DVE/FVS-RCP, Alexsandro Melo, a FVS-RCP está alertando as redes de vigilância hospitalar sobre a circulação do vírus Influenza A (H3N2) no Estado. “Quando o paciente chega na unidade hospitalar apresentando sintomas de síndromes gripais, é realizado o teste antígeno para Covid-19. Testando negativo para presença do novo coronavírus, a conduta é para o vírus da influenza. Por isso, estamos alertando sobre a presença do vírus e sobre o tratamento”, salientou Alexsandro.

Rede Sentinela

O Amazonas está ampliando o número de unidades integrantes da Rede Sentinela de Influenza, passando de oito, para 28 unidades, incluindo as que estão localizadas no interior do Estado.

A Rede Sentinela é um programa global de monitoramento de vírus, comandada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Estado do Amazonas faz parte do programa. O objetivo é coletar amostras semanais de pacientes com síndrome gripal nas redes de assistência participantes, que são encaminhadas para laboratório com o objetivo de realizar sequenciamento genético.

A estratégia identifica a linhagem viral predominante e, posteriormente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) seleciona os vírus que irão compor a vacinação contra influenza no ano seguinte.

“Esse monitoramento da Influenza é muito importante e acarreta em retorno direto na saúde da população, porque a vacina contra a influenza é uma das mais atualizadas entre as existentes”, informou Alexsandro.

Referência

A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas e atua no monitoramento de doenças no estado. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, zona norte de Manaus.

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