*Da Redação Dia a Dia Notícia
A modelo Yasmin Brunet participou de uma entrevista com a jornalista Laís Malek, publicada neste sábado (13) no O Globo, e refletiu sobre a sua passagem no BBB24. Ela também relembrou um relacionamento abusivo que agiu sobre a sua compulsão alimentar, tema que surgiu durante o confinamento dela no reality
“Fui [participar do BBB] sabendo que seria exposta de todas as formas e, querendo ou não, foi uma libertação. É algo que eu guardava para mim [a compulsão alimentar], e qualquer tipo de distúrbio de imagem ou problema alimentar é algo com que você vai lutar durante toda a sua vida”, analisou durante o bate-papo.
Ainda sobre a compulsão, a famosa comentou: “Vão ter momentos bons e outros de recaída… Acho que as pessoas precisam entender que não é frescura, é algo sério. E é por essa pressão estética imbecil, que não faz sentido nenhum”.
Relacionamento abusivo
Yasmin também detalhou abuso psicológico e ameaças de agressão física que viveu em uma relação do seu passado, sem dar detalhes de quem foi a pessoa que a maltratou. “Foi bem abusivo, e infelizmente muitas mulheres passam por isso. O cara me traía muito e me fazia me sentir culpada, como se eu tivesse causado isso de alguma forma”, disse.
Em seguida, acrescentou, revelando que as falas do ex-parceiro eram cruéis e direcionadas, em grande parte, à sua aparência física.
“Ele dizia: ‘Acho que você tem um caso com o seu personal. Você vai para a academia e o seu corpo nunca melhora. Você está cada vez mais gorda, segura um pouco a comida. Você nunca vai achar alguém como eu, tem que dar um troféu para alguém te aguentar, porque você é insuportável. Eu não vou encostar em você porque você é mais suja que lixo. Vou encher sua cara de porrada.’ Entre outras mil coisas, e na frente das pessoas. Era complicado, porque só as minhas amigas próximas sabiam, para as outras pessoas ele era um príncipe. E aí a mulher acaba sendo passada como louca, se as pessoas próximas não acreditam em você”.
Após o fim do namoro, Yasmin contou que teve ajuda profissional para lidar com os traumas causados pela relação: “Foi uma fase bem conturbada e difícil. Eu consegui terminar porque entrei em uma depressão absurdamente surreal. Voltei a ir na psicóloga e na psiquiatra, tive que me tratar. E foi aí que elas me mostraram que, na verdade, essa culpa e tudo que eu estava sentindo não tinha nada a ver comigo. Graças a Deus estou 100% livre disso, mas ficam marcas. Fico com medo de me relacionar com outras pessoas, de cair nisso de novo de alguma forma, então é mais um motivo para não parar de fazer terapia”.