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Workshop destaca bioeconomia, povos originários e urbanização sustentável como pilares para o futuro da Amazônia

Foto: Rodrigo Duarte
*Da Redação Dia a Dia Notícia

Qual o caminho para construir a Amazônia que queremos em 2030? A pergunta esteve no centro do debate e promoveu um exercício de reflexão, colaboração e criatividade para um grupo heterogêneo, de aproximadamente 20 pessoas, que participou do Workshop ‘Futuros Possíveis para Amazônia’, na manhã desta quarta-feira, durante a segunda edição do FIINSA.

O líder em Design de Futuros da MJV, Murillo Albanez, estabeleceu a partir dos pilares bioeconomia, povos originários, desmatamento e urbanização sustentável o desafio de se construir um cenário desejável e possível para os próximos anos.

Os grupos foram divididos em 4 de acordo com os temas, os integrantes de cada equipe imaginaram uma notícia que seria veiculada no ano de 2030 em determinado veículo de comunicação ou rede social. Além disso, era preciso apontar os indícios que determinariam que aquela notícia fosse real, os principais pesos do passado e as soluções que precisam ser tomadas agora para que esta projeção de futuro seja exequível.

“Foi possível fazer uma viagem ao futuro e voltar, pensando em soluções palpáveis para os principais desafios apresentados. Compartilhamento, aprendizado e coletividade foram temas transversais em toda essa discussão que, claro, foi só o início da jornada de construir os futuros possíveis da Amazônia”, observou Murilo Albanez.

Em busca do elo entre a sabedoria ancestral e a tecnologia

Foto: Rodrigo Duarte

O engenheiro civil, Roma Chaves, que atua como acelerador de Microempreendedor Individual (MEI) no Impact Hub, escolheu a equipe que trabalhou com o tema ‘Povos Originários’. Indígena da etnia Baré, natural de São Gabriel da Cachoeira, cidade em que 90% da população é indígena, ou seja, o município do Brasil em que a maioria da população descende dos povos tradicionais, o jovem não poderia ter escolhido outro tema.

“Escolhemos uma notícia puxando para a política porque acreditamos que os povos tradicionais precisam dessa representatividade no Congresso”, comentou Roma Chaves.

A manchete era “Estados da Amazônia têm bancada indígena atuante na Câmara e no Senado” e no complemento da notícia, a equipe incluiu “70% da bancada fez graduação na Universidade Indígena da Amazônia”.

A necessidade de uma universidade mais acessível aos povos tradicionais, tanto pela localização, quanto pelo conteúdo e forma da apresentação de curso foi reivindicada.  Para Roma uma grade curricular que converse com a sabedoria ancestral desses povos e traga até eles a tecnologia e a educação faria muita diferença.

“Eu gosto muito de falar sobre o futuro, o futuro que eu quero. Esse exercício promovido pelo workshop foi muito interessante. Estar aqui ouvindo pessoas que têm sensibilidade para questões importantes relativas aos povos originários da Amazônia foi surpreendente”, observou.

Para que estas notícias virem fatos no futuro, mudanças precisam acontecer agora e o conteúdo do workshop vai dar direcionamento a um relatório que a empresa MJV vai construir com base nos assuntos pautados durante a programação do Festival de Investimentos Sustentáveis da Amazônia.

“Queremos contribuir de maneira efetiva. Aqui lançamos uma semente para colher os frutos destas mudanças no futuro. Vamos montar um grupo com as pessoas da oficina e este movimento de construção de pensamentos, ideias e perspectivas vai continuar. Esse documento vai reunir tudo que foi discutido e criado nesse workshop, aprofundando as temáticas abordadas e identificando os principais movimentos que devem influenciar o futuro da Amazônia”, informa Murillo Albanez.

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Sobre a empresa

Com mais de 25 anos de atuação na área de tecnologia e inovação e dez escritórios localizados em países da América do Norte, América do Sul e Europa, a MJV vai participar do FIINSA pela primeira vez.

A MJV presta consultoria a empresas de diversos segmentos no Brasil. Um dos cases mais relevantes foi o desenvolvimento de um aplicativo ,incorporado a uma comunidade no Marajó, para a implantação do extrativismo sustentável, na cadeia de manejo do Açaí, destinado à uma indústria de biocosmético.

Sobre o FIINSA

O 2º FIINSA é realizado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e Impact HUB Manaus. É correalizado pela AMAZ aceleradora de impacto, Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e Uma Concertação pela Amazônia.

Conta com patrocínio do Fundo Vale, Instituto Clima & Sociedade (iCS), Partnerships For Forests, Uk Government, Amazon Investor Coalition, Instituto Sabin, Fundo JBS pela Amazônia, Americanas S.A, SAP, GBR, Coca-Cola, Swarovski, MJV e Cooperação Alemã GIZ, e apoio de vários parceiros como Rede Amazônica e Fundação Certi. Para conferir a programação completa, acesse www.fiinsa.org.br.

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