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Wilson Lima diz que ação contra decreto está pronta, mas vai insistir no diálogo em reunião com Bolsonaro

O encontro com Bolsonaro seria para que o presidente possa rever decreto ratificado na última sexta-feira (15), que reduz o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) em todos os Estados.

*Da redação do Dia a Dia Notícia 

Em Brasília, o governador Wilson Lima (União) esteve reunido, na segunda-feira (18), com interlocutores do Palácio do Planalto e com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e garantiu que será recebido, na próxima semana, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e que vai insistir no diálogo para tratar sobre o decreto que mantém a redução de IPI sem excluir produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus (PIM).

“A propósito do IPI, estive ontem em Brasília, conversando com alguns interlocutores do governo federal e marquei uma agenda com o presidente Jair Bolsonaro na semana que vem”, afirmou o governador.

Nesta semana, Wilson anunciou que entraria com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro que mantém a redução de IPI. Ele reafirmou que a ação está pronta, mas disse que prefere tratar a questão no diálogo. “É uma ação complexa, pois são mais de 4 mil produtos com PPB [Processo Produtivo Básico]. A gente não descarta nenhuma possibilidade estratégica de manter as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus”.

“Quando o presidente disse que vai garantir os interesses da Zona Franca e a competitividade, eu acredito nisso e estou indo lá semana que vem para a gente entender como é que vamos fazer essa construção”, afirmou o govenador.

“Não desistimos da ação. A gente continua lutando. A gente tá encontrando um caminho político para resolver isso”, disse o governador durante evento de lançamento do Hospital Veterinário do Amazonas.

No sábado, em entrevista a CNN Brasil, Bolsonaro chegou a afirmar que a Zona Franca não seria afetada pelo decreto – mas o texto deixa claro que o Polo Industrial de Manaus seria afetado pois a redução do IPI atinge os produtos manufaturados no Amazonas.

*Com informações do A Crítica e Amazonas Atual. 

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