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Vice-presidente discute com Arthur Neto e Wilson Lima estratégias conjuntas no combate à Covid-19 no Amazonas

Na reunião, o vice-presidente reforçou a necessidade de parceria entre os governos nesse momento de emergência pública e se comprometeu a trabalhar para que o Ministério da Saúde olhe com atenção para o caso do Amazonas

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, esteve reunido, nesta segunda-feira, dia 20, com o governador do Amazonas, Wilson Lima, e o prefeito de Manaus, Arthur Neto, para discutir estratégias conjuntas no combate à pandemia de Covid-19. A vinda de Mourão foi uma determinação do presidente Jair Bolsonaro para que sejam avaliadas a situação no Amazonas.

A reunião de trabalho aconteceu no Comando Militar da Amazônia, na Ponta Negra. Também estiveram presentes no encontro o deputado federal Alberto Neto, a primeira-dama do município, Elisabeth Valeiko, a  secretária municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos, Conceição Sampaio, os representantes da Samel e da empresa Transire, além da secretária de Saúde, Simone Papaiz, da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary Pinto, e outros.

“O vice-presidente Mourão é o presidente do Conselho da Amazônia, então trata não só das questões ambientais, mas também tem tratado de outras questões em que há necessidade, por parte dos Estados que compõem essa região. Hoje nós tratamos exclusivamente sobre a questão do coronavírus, a assistência à saúde, apresentamos o que o Estado do Amazonas tem feito e as nossas principais necessidades”, disse Wilson Lima.

Na ocasião, a secretária Simone Papaiz fez uma apresentação sobre o cenário epidemiológico do novo coronavírus no Amazonas, que já contabiliza 2.160 casos confirmados  e destacou as ações do Governo do Estado nas áreas de vigilância e assistência.

Segundo Wilson Lima, uma das prioridades no momento é a aquisição de mais respiradores e EPIs, além do recrutamento de recursos humanos para atuarem na rede. “Nós temos recebido um apoio do Ministério da Saúde, mas a gente precisa aumentar essa nossa capacidade de atendimento. Para que isso aconteça, nós precisamos ainda de respiradores, precisamos de EPIs e também de profissionais da área de saúde, que têm sido escassos nesse momento, e o Estado do Amazonas tem travado uma luta para poder conseguir esses materiais, para conseguir esses insumos e também esses recursos humanos”, afirmou.

Município

O prefeito Arthur Neto também apresentou um quadro geral das nossas ações e necessidades no atendimento às pessoas vítimas do novo coronavírus. “Disse tudo o que eu tinha a dizer de desabafo, de críticas, análises de personagens do governo sobre esse abandono do Amazonas e que tem se agravado a cada minuto”, informou o prefeito ao sair da reunião. “Vim para essa reunião dizer minhas verdades e não podemos mais esperar planejamentos para daqui a quinze dias e ficarmos vendo as pessoas morrerem”, completou.

O prefeito de Manaus apresentou ao vice-presidente uma relação de problemas que a cidade vem enfrentando e quais as medidas tomadas pelo município para enfrentar a pandemia, como a instalação do Hospital de Campanha Municipal Gilberto Novaes, no Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) do Lago Azul, na zona Norte, e a contratação de novos profissionais de saúde, entre outras necessidades essenciais.

Ainda  segundo Arthur Virgílio, a vinda do vice-presidente a Manaus foi um ato de político verdadeiro, de quem se preocupa com a população e tem vontade de ajudar a resolver a situação. “A visita do general foi uma das manobras mais ágeis que eu vi um político fazer. Foi muito boa a conversa para uma pessoa que se mostrou confiável e deve agir enquanto, aqui, cuido da parte técnica com o meu secretário de Saúde, ouvindo também o governador e sua secretária”, disse o prefeito.

Dentre os pedidos de urgência feitos pelo prefeito, estavam a disponibilização de 15 aparelhos de tomografia, fornecimento de medicamentos, cujo os fornecedores alegam a produção ser exclusiva para o Ministério da Saúde (MS), como hidroxicloroquina, tamiflu, azitromicina e outros.

Na lista também constavam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sendo máscaras N95, máscara cirúrgica e tyvec (EPI para os profissionais do SAMU). Também foram solicitados testes rápidos para Covid-19, equipamentos e material para o hospital de campanha, sendo respiradores, conexões e válvulas.

Na ocasião, foi apresentada uma estimativa do custo adicional para o enfrentamento do novo coronavírus relacionada aos recursos financeiros de aporte do governo federal destinados aos bolsistas da Escola de Saúde Pública no valor de R$ 30 milhões (cerca de R$ 5 milhões/mês – 6 meses) e mais R$ 42 milhões destinados a equipamentos, medicamentos, insumos e serviços do Hospital de Campanha Municipal Gilberto Novaes.

“Nosso hospital de campanha não tem um centavo de governo federal e queremos fazer com que chegue a 279 leitos. Estamos avançando basicamente como apoio privado e não é possível que uma iniciativa desse porte não mereça a ajuda do governo da República. Manaus não pode ser tratada como uma cidade pequena”, desabafou o prefeito de Manaus.

Na reunião, o vice-presidente reforçou a necessidade de parceria entre os governos nesse momento de emergência pública e se comprometeu a trabalhar para que o Ministério da Saúde olhe com atenção para o caso do Amazonas.

*Com informações das assessorias.

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