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Vereadores pedem CPI para investigar esquema criminoso no interior do AM

Em Tabatinga, a 1.106 quilômetros da capital, vereadores apresentaram pedido de instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar investimento da prefeitura na educação. O pedido é assinado por Junior Olimpio (PSD), Deney (PP), Marcela Tenório (Cidadania), Arlinda (PP), e Testa (PSL).

O pedido ocorre após a operação Magüta ser deflagrada pela Polícia Federal, na última terça-feira (13), com o objetivo de investigar um suposto desvio de dinheiro da educação no município.

O presidente da Câmara Municipal de Tabatinga, o vereador Paulo Badarles (Pros) – que é genro de Saul Bermeguy, prefeito do município e um dos principais investigados pela polícia – ainda precisa analisar o pedido.

Saul Bermeguy é suspeito de fraude em licitação que que previa a construção de escolas e creches em Tabatinga. A polícia investiga a possível prática dos crimes de participação em organização criminosa, peculato (apropriação indevida  de dinheiro público), fraude em licitação, desvio de dinheiro público, corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

O pedido é feito com base na operação da polícia federal. Segundo o vereador Junior Olimpio, no ano passado a Secretaria de Educação contratou diversas pessoas nos meses de setembro e outubro. O curioso é que neste período as aulas estavam suspensas por causa da pandemia do novo coronavírus.

Os parlamentares afirmam que há fortes indícios de que Saul tenha envolvimento no esquema criminoso, bem como diversos  secretários e funcionários públicos no desvio de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Para a aprovação da CPI da educação em Tabatinga, é necessário que um terço dos parlamentares da casa legislativa votem a favor da comissão. O grande entrave da criação da comissão é o parentesco entre o prefeito do município e o presidente da Câmara Municipal de Tabatinga, que é casado com a filha do investigado.

Se instalada a CPI e comprovada a participação de Bermeguy e de outros funcionários públicos no esquema criminoso, as autoridades podem perder seu mandato e responder criminalmente por seus atos, cumprindo pena de reclusão de 44 anos.

 

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