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Vereadores de Borba (AM) vão analisar pedido de cassação do vice-prefeito

Foto: Reprodução/Rede Tiradentes

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Por seis votos a favor, os vereadores da Câmara Municipal de Borba (a 150 quilômetros de Manaus) instauraram na segunda-feira (18), uma comissão processante para analisar pedido de cassação de mandato do vice-prefeito José Pedro Freitas Graça. Um vereador se absteve e outro votou contra a instalação da comissão.

Entre as denúncias, está a dispensa de licitação realizada pelo então prefeito interino de Borba, José Graça, no valor de R$ 1.070.265,00 para aquisição de combustível junto à empresa M. R. P. DE ALMEIDA, cujo proprietário é Márcio Rodrigo Palheta de Almeida. Este é esposo da sobrinha do atual prefeito, identificada como Gleisemone Graça de Souza. A dispensa de licitação foi publicada no Diário Oficial dos Municípios no dia 6 de junho deste ano. O prazo de vigência da dispensa é de 90 dias.

Conforme os vereadores, a dispensa de licitação já é alvo de investigação no Ministério Publico Federal (MPF), que também apura sobre a paralisação do transporte escolar no período em que José Graça foi prefeito bem como a paralisação no fornecimento de merenda escolar no município.

A abertura da comissão ocorre após o retorno do prefeito Simão Peixoto ao cargo. Ele estava afastado do cargo desde maio deste ano, quando foi alvo da Operação Garrote, do Ministério Público do Amazonas (MPAM), por suspeita de desvio de R$ 29,2 milhões da prefeitura em licitações.

Ele retornou ao cargo no dia 8 deste mês após decisão do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). Durante o afastamento, o vice-prefeito assumiu o comando da prefeitura interinamente.

O presidente da Câmara Municipal de Borba, vereador Miguel Silva, informou que a Comissão inicia os trabalhos nesta terça-feira (19). “A apuração da acusação contra o vice-prefeito, para que não haja dúvidas, nós fizemos exatamente como o rito manda e pede. Qual o problema de investigar? Não há problema de investigar. Uma denúncia foi feita e já está tramitando no Ministério Público Federal e essa Casa tem de investigar. Não podemos ser omissos a isso”, declarou o presidente.

*Com informações do Amazonas Atual

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