O vereador de Manaus Rosivaldo Cordovil (PSDB) disse nesta segunda-feira, dia 22, por meio de nota, que conduz a vida pública dele e do mandato parlamentar, concedido pelo povo, dentro da legalidade e nega denúncia de “rachadinha” feita ao Ministério Público do Amazonas (MPAM).
“Assim sendo, nega o fato a ele atribuído de prática ilícita ou irregular, tanto da parte dele quanto de qualquer pessoa ligada a seu gabinete parlamentar”, diz a nota.
O vereador também esclarece que até o momento não foi notificado formalmente, por nenhum órgão competente, sobre qualquer investigação envolvendo o nome e o mandato parlamentar dele.
Rosivaldo Cordovil disse ainda que está à disposição da imprensa, da população de Manaus e dos órgãos competentes, para prestar as informações necessárias e mostrar a verdade com a responsabilidade e transparência, que fazem parte de sua conduta como homem público.
Investigação
Na última sexta-feira, dia 19, o Ministério Público instaurou um procedimento preparatório para apurar denúncia de ‘rachadinha’ praticada pelo vereador de Manaus, Rosivaldo, envolvendo seus assessores de gabinete, especificamente na apropriação de parte dos salários. A portaria foi assinada pelo promotor de Justiça Edgard Maia de Albuquerque Rocha, da 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público.
A ‘rachadinha’ é uma divisão de proventos, de alguma vantagem financeira, por deliberação de um agente público, que pode ocorrer de diversas maneiras. Uma forma bastante comum é se aproveitar de alguém que está desesperado para conseguir um emprego e fazer com que o funcionário divida o dinheiro de sua remuneração. Essa prática se tornou conhecida no ano passado, por causa da repercussão do caso Queiroz, envolvendo a família do presidente Jair Bolsonaro.
