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Vendedora assediada pelo médico Victor Sorrentino no Egito diz que aceita desculpas do brasileiro

Médico brasileiro gravou e publicou vídeos em que faz comentários de duplo sentido com vendedora de papiro

A vendedora egípcia vítima de assédio sexual pelo médico brasileiro Victor Sorrentino afirmou “aceitar as desculpas” dele, em vídeo publicado por Sorrentino e obtido pelo G1. O médico passou mais de seis dias preso e já está em liberdade.

Victor foi preso em 30 de maio após gravar e divulgar um vídeo nas redes sociais em que aparece constrangendo a vendedora de papiro, na cidade do Cairo.

No vídeo agora divulgado, o médico aparece do lado da mulher e pede desculpas. “Como represento as mulheres egípcias e o povo egípcio, somos um povo hospitaleiro e carinhoso que recebemos visitante de todas as partes do mundo, é suficiente para mim que ele peça desculpas, e vou aceitar suas desculpas”, disse a vendedora.

Antes de ser preso, Victor já havia gravado um vídeo pedindo desculpas. Ele voltou à loja de papiro onde a mulher trabalha e afirmou que o ocorrido era uma brincadeira brasileira.

Sorrentino comentou que se sentiu culpado. “Chega a bater uma culpa na gente”, comenta o médico em imagens que circulam nas redes sociais.

A família do médico publicou carta nas redes sociais pedindo desculpas à vítima, à família dela e a quem se sentiu ofendido.

“Miguel precisa do pai, tenham todos compaixão por nós… suplico seu perdão”, disse a esposa dele, Kamila Monteiro, em uma publicação.

 

Prisão 

No vídeo publicado, Victor faz, em português, perguntas de cunho sexual para a mulher, que não entende o idioma “Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?”, diz o médico, enquanto a mulher mostra os produtos.

Movimento do Egito subiram a hashtag ‘responsabilize o assediador brasileiro’, em repúdio à atitude.

Na terça-feira (1°), a prisão foi prorrogada por outros quatro dias pelo Ministério Público do Egito.

Sorrentino foi interrogado por ação “de expor a vítima a insinuações sexuais e insinuações com palavras, a sua transgressão aos princípios da família e valores da sociedade egípcia, sua violação da santidade da vida privada da vítima e seu uso de sua conta online privada para cometer esses crimes”, confirmou o MP.

Victor tem mais de 300 mil inscritos em seu canal do YouTube, onde compartilha vídeos sobre saúde.

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