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Velho conhecido da Polícia, golpista que fazia vendas falsas de carros volta a ser preso em Manaus

Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM
Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM

*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia

Anderson Carlos Oliveira Teles, de 28 anos, voltou a ser preso nessa quinta-feira (17), por aplicar golpes com vendas falsas de veículos em Manaus. As investigações apontam que o suspeito atuava no Amazonas, Acre, Rio de Janeiro e Roraima.

Segundo o delegado Rodrigo Barreto, titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), o suspeito foi denunciado por pelo menos 26 Boletins de Ocorrências (BOs), e tem cinco processos criminais pelos crimes de estelionato e apropriação indébita.

“Em um dos casos, a vítima negociou com Anderson, que disse que iria colocar o carro dela para venda em uma loja, e assim que ele fosse vendido, passaria o valor para ela. No entanto, ele passou a mentir para a dona, e arranjar desculpas”, afirmou.

Segundo a autoridade policial, após isso, a mulher foi até a loja e descobriu que Anderson nunca havia deixado o veículo na concessionária, e sim repassado para terceiros. Ao ser localizado e preso, ele confessou que repassou o carro para outra pessoa a qual tinha uma dívida.

O suspeito já teve uma loja de carros e trabalhava com financiamento de veículos, o que facilitava o acesso às vítimas. Barreto afirma que as pessoas que o reconheçam ou tenham sido vítimas dele, devem comparecer em qualquer delegacia para registrar o BO, ou diretamente na DERFV, localizada na rua Adelaide Carraro, bairro Planalto, zona centro-oeste.

“Ele muda frequentemente de endereço, o que dificulta a tramitação dos processos. Nesta quinta-feira, conseguimos localizá-lo no bairro Nova Cidade, zona norte, e cumprir a ordem judicial”, finalizou.

 

Prisão de 2019

Anderson chegou a ser preso no Rio de janeiro em novembro de 2019, por ser o mentor de esquema criminoso que consistia na aplicação de golpes durante compra e venda de veículos na concessionária onde ele era sócio, em Manaus.

Na época, mais de 40 vítimas formalizaram Boletins de Ocorrência (BOs), e segundo a Polícia, Anderson agia em conjunto com os comparsas, Glenn Azrak Benitah e Rinaldo Rabelo de Castro, que eram sócio e funcionário da concessionária de veículos usada nos golpes.

Anderson foi indiciado por estelionato e associação criminosa.

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