*Da Redação Dia a Dia Notícia
Ortopedistas e cirurgiões da rede pública de saúde do Amazonas denunciaram atrasos salariais de até três meses. O grupo também alegou ter sido demitido durante a transição de gestão no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto e no Instituto Dona Lindu, ambos na zona Centro-Sul de Manaus.
Sobre essas declarações, o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), disse que o pagamento depende da negociação com as empresas, além de outros processos que são mais demorados como a indenização, por exemplo, mas garantiu que vai pagar todo mundo.
“Tem empresas que nós pagamos agora até 50% de novembro, ou seja, algumas empresas tem ainda pendências, o Estado tem algumas pendências de pagamento, algumas são no indenizatórios que carece de um tempo maior de instrução desses processos, tem a questão da burocracia, mas vamos pagar todo mundo, vamos continuar nesse trabalho de negociação, vamos quitar todas as dívidas que o Estado tem com todas essas empresas médicas”, assegurou Lima.
O Complexo Sul passa a ser administrado pela Organização Social Agir, de Goiás, Wilson Lima determinou que a empresa não trouxesse “ninguém de fora” e que 100% das empresas já atuavam no 28 e no Dona Lindu fossem contratadas pela nova administração, saindo somente quem não quisesse ser contratado pela nova administração.
Governador assegura que ninguém foi demitido
O governador garantiu que possui toda a documentação, assim como a nova empresa, no período de primeiro até o dia 10 de dezembro deste ano, catalogado os envios de e-mails e insistentes comunicações para as empresas que não estavam afim de trabalhar no 28 de Agosto.
“Ninguém foi demitido, quem não quis estar no 28 de Agosto, é quem não está hoje no 28 de Agosto. Não houve dispensa de ninguém, e nós apresentamos toda essa documentação para o Ministério Público do Estado, Defensoria Pública, para o Conselho Regional de Medicina que acompanhou de perto, então todos estavam cientes. Se alguém falou isso (que os médicos foram demitidos) ou está agindo de má fé, ou está mal informado em relação a isso”, declarou.
Atendimentos nas unidades
Em relação aos atendimentos, Lima disse que não houve diminuição nos servidos prestados à população.
“Nós últimos meses aumentamos em mais 46 leitos no 28 de Agosto, aumentamos a quantidade de servidores, do dia primeiro de dezembro até agora, foram contratados 415 servidores, além daqueles que estavam na unidade. Hoje, mais de 80% do corpo médico do Complexo Hospitalar Sul são formados por empresas locais”, ressalta.
O governador diz que não existe paciente em maca nos corredores do hospital, desde o comando da nova gestão.
“Havia 47 pacientes em macas nos corredores, hoje, não tem um paciente sequer em maca e em corredor. Antes, o paciente que entrava lá acidentado, demorava em média de 20 a 45 dias no antibiótico, esperando um procedimento cirúrgico, hoje, um paciente que entra lá, resultado de um acidente, seja com um braço ou perna quebrada, fratura exposta, ele é operado em até 24 horas. Em paciente que o caso não é de urgência, é operado em seis dias, menos de uma semana”, explicou o Wilson Lima.
*Com informações do Onda Digital