Devido ao plano integrado para o continente, não apenas os países com maior poderio econômico, como Alemanha e França, dão início à administração das doses hoje mas também nações como Luxemburgo, Bélgica, Áustria, Espanha e Bulgária.
A vacina utilizada para a campanha na União Europeia foi desenvolvida em parceria pela farmacêutica americana Pfizer com a alemã BioNTech. Antes do fim do ano, 12,5 milhões de doses estão previstas para chegarem aos países selecionados.
Nem todos os países iniciarão o processo ao mesmo tempo. A Irlanda deve começar a distribuir suas doses na quarta-feira, 30, e a Itália, primeiro país a ser atingido pela pandemia de covid-19, somente no próximo domingo, 3 de janeiro.
Já na Holanda, a vacinação deve começar apenas no dia 8 de janeiro por conta de um problema de tecnologia para solucionar a logística de distribuição dos imunizantes.
Enquanto isso, Hungria e Alemanha já deram início ao processo neste sábado, 26, com a chegada de 4,875 doses em Budapeste e com a primeira vacinada da Alemanha, uma mulher de 101 anos em uma casa de repouso. Eslováquia, Sérvia e Suíça também já haviam dado a largada no continente.
Apesar do início da vacinação, houve descontentamento por parte da população europeia pelo fato de que a vacina, desenvolvida em parte na Alemanha, começou a ser administrada quase três semanas antes nos Estados Unidos e uma semana antes no Reino Unido, que formalizou o acordo para deixar a União Europeia recentemente, quatro anos e meio após a decisão de sair do bloco econômico.
Outros países pelo mundo já iniciaram a imunização de suas populações. Na América Latina, México, Chile e Costa Rica começaram suas campanhas e a Argentina deve dar início antes do fim do ano. No Oriente Médio, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Israel, Bahrein, Qatar e Kuwait já começaram a imunizar seus habitantes. Rússia e China também estão vacinando suas populações com imunizantes desenvolvidos em seus respectivos territórios.