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Um ano após início da vacinação no Amazonas, população defende a importância do imunizante contra Covid-19

*Da Redação DIA A DIA Notícia 

Há exatamente um ano, o Governo do Amazonas dava início à campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado, com a aplicação da primeira dose do imunizante na técnica de enfermagem indígena, Vanda Ortega, em Manaus. Desde lá, o Amazonas avançou bastante em sua cobertura vacinal: de acordo com dados atualizados da  Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP/AM), até esta terça-feira (18/01), um total de 5.701.565 doses aplicadas e 2.341.157 amazonenses com o esquema vacinal completo, com dose única da Janssen ou duas doses dos demais imunizantes.

Titular da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Anoar Samad lembrou as diversas estratégias de vacinação realizadas pelo Governo do Estado ao longo do último ano.

Dr° Anoar Samad

“Fizemos cerca de 21 mutirões, fizemos vacinação em supermercados, fizemos vacinação em shoppings e [tivemos] a carreta da vacinação. Eu quero, primeiramente, agradecer a todos os profissionais que foram extremamente dedicados a essa missão. Quero agradecer à população que atendeu ao nosso chamado e compareceu para fazer a sua dose de esperança”, acrescentou o secretário de Saúde.

A FVS-RCP aponta ainda que, até a terça-feira, da população de 12 anos ou mais apta a receber a primeira dose de reforço da vacina (999.848 pessoas), somente 30% (300.350 pessoas) receberam a aplicação.

“Você que infelizmente ainda não tomou sua primeira dose, o faça. Você que não completou o seu esquema vacinal, ou seja, segunda e terceira dose, procure também os postos de vacinação e se atualize. E já temos também a quarta dose para os imunossuprimidos. Lembre-se: a vacina é a arma mais poderosa que nós temos para combater esse vírus”, reforçou Anoar Samad.

 

Prevenção

O designer e streamer Weslley dos Santos, de 25 anos, é um dos amazonenses que completou o esquema vacinal, na capital. Ele conta que estava ansioso para receber a dose de reforço e que, durante toda a pandemia, ao lado dos pais e da irmã, cumpriu rigorosamente o isolamento social e os protocolos de segurança em saúde.

“Nesses dois últimos anos, a gente teve muito cuidado. Inclusive, ninguém da minha família pegou [Covid-19], graças a Deus, porque a gente teve esse cuidado. Era álcool em gel o tempo inteiro. Iam na nossa casa? Álcool em gel. Ou então, está sentindo uma gripe ou qualquer coisa? Não vem em casa”, revelou o designer.

De acordo com ele, o ritmo acelerado da vacinação no Amazonas chamou a atenção de vários amigos que moram em outras regiões do país.

“É muito importante essa rapidez, porque, quanto mais rápido for, mais rápido a gente volta ao ‘normal’. Pessoal, se vocês puderem, venham tomar a terceira dose de vocês, porque vocês sabem o que está acontecendo no nosso estado. Tem muita gente sofrendo porque não tomou a vacina ou completou o ciclo de vacina. Não se esqueçam dos dois últimos anos, foi muito difícil, e não quero que se repita”, concluiu.

Esperança

A assistente administrativa Beatriz Istelma, 23, estava no trabalho quando a técnica de enfermagem Vanda Ortega se tornou a primeira amazonense a receber a vacina contra a Covid-19, em cerimônia transmitida para todo o Amazonas.

“Essa parte, para mim, foi essencial, porque difundiu em todos os canais, apareceu em todo lugar. Isso deu uma esperança para a gente. Até hoje, ainda sinto essa esperança daquela mesma época, sinto essa esperança de que está acabando. Por mais que se estenda por mais um pouco [a pandemia], a gente tem que ter a consciência de que temos que fazer a nossa parte também, com o uso de máscara, distanciamento social e evitar aglomerações”, completou a assistente administrativa.

Beatriz mora com os pais e a irmã e diz que, apesar dos cuidados redobrados em casa, o pai acabou contraindo a doença. Segundo ela, ele só não foi internado porque, na época, os hospitais e prontos-socorros de Manaus estavam superlotados e sem leitos disponíveis.

“A doença foi muito grave nele, mas graças a Deus ele não veio a falecer. Mas meu pai ficou com sequelas, o pulmão dele ficou 20% comprometido. A gente teve que cuidar dele em casa, com a ajuda dos familiares e das pessoas, dos vizinhos, eles foram muito essenciais na nossa família também. Nessa época, a gente percebeu também o quanto a ajuda é necessária, porque se dependesse somente de nós quatro, não teria dado certo. As pessoas ajudaram muito, foi muito comovente”, relembrou.

Agora, com todos os integrantes da família vacinados, a assistente administrativa faz um apelo para que a população procure um dos postos de imunização e atualize os esquema vacinal.

“Hoje, para mim, a vacina é essencial. Se precisar tomar várias e várias doses, eu vou tomar várias e várias doses, minha família também. A gente não tem dúvida da importância da vacina na nossa vida, até porque, desde pequeno, a gente sempre toma várias e várias vacinas e nunca ninguém questionou. Por que, hoje, a gente vai questionar algo que é mundial?”, finalizou Beatriz.

 

FOTOS: Lucas Silva/Secom

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