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Último debate: primeiro bloco é marcado por confronto entre Lula e Bolsonaro e “direito de resposta” de Bonner

*Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia

O primeiro bloco do último debate eleitoral de 2022, transmitido pela Rede Globo, foi marcado por provocações e confronto entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Os dois tiveram 15 minutos para realizar perguntas um ao outro, conforme o novo formato de debates feitos pela emissora. A questão econômica foi a mais presente ao longo da primeira parte.

O presidente Bolsonaro começou se defendendo de supostas “mentiras” da propaganda do Partido dos Trabalhadores (PT) que afirmavam que ele cortaria direitos trabalhistas. O candidato à reeleição afirmou que irá aumentar o salário mínimo para R$ 1400 caso vença, apesar da proposta não ter sido enviada para o Congresso. Em resposta, Lula questionou porque o salário não foi reajustado acima da inflação durante a gestão de Bolsonaro.

Os dois entraram em confronto várias vezes, trocando acusações e se chamando de “mentirosos”. Bolsonaro justificou os problemas econômicos de seu governo com a pandemia de Covid-19, além de criticar novamente o isolamento social. O presidente da República também voltou a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao questionarem ajuda social, Bolsonaro perguntou a Lula porque o Bolsa Família possuía um valor tão baixo em relação ao Auxílio Brasil. O petista listou outros programas sociais da gestão do PT, em resposta.

“Era um conjunto de programas que fez com que, no meu período de governo, a economia do país vivesse um dos melhores períodos da história”, disse o candidato

Bolsonaro também utilizou a transposição do rio São Francisco para atacar a gestão do ex-presidente. O chefe do executivo federal acusou Lula de ter desviado verbas das obras, levantando a questão da corrupção. O petista respondeu que foi absolvidos em todos os processos e que foi condenado “por um juiz”, em referência ao senador eleito Sergio Moro (União), para que Bolsonaro vencesse as eleições em 2018. O presidente, em tréplica, atacou o mediador do debate, o jornalista William Bonner, que afirmou durante entrevista que Lula não devia nada a Justiça, dizendo ainda que o comunicador seria ministro do PT.

Associações e troca de acusações

Lula ligou o presidente Bolsonaro ao ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que resistiu à prisão e atirou contra a Polícia Federal (PF) nos últimos dias. No contra-ataque, Bolsonaro associou Lula aos governos de Venezuela, Nicarágua e Argentina, relembrando as alianças petistas com governos de esquerda. Lula, em resposta, relembrou a política internacional de seu governo e que foi durante sua gestão que o país foi convidado para participar do G8.

Dentro da esfera da corrupção, Lula citou acusações contra o presidente da República e seus familiares, como as suspeitas de rachadinha em gabinetes dos deputados Eduardo Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, além do caso das compras de 51 imóveis em dinheiro vivo, revelados pelo Estadão. Lula debochou de Bolsonaro e sugeriu que ele descansasse no intervalo e bebesse água para “falar coisa com coisa”.

Ao final do debate, William Bonner teve um direito de resposta informal por ter sido citado nominalmente pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Eu, de fato, disse na entrevista do Jornal Nacional que Lula não deve nada à Justiça. Eu não disse isso da minha cabeça, eu disse isso baseado em decisões fundamentadas do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

*com informações de Yahoo

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