Com o avanço do número de casos do novo coronavírus no Brasil, políticos de diferentes partidos começam a defender o adiamento do calendário eleitoral. Na última quinta-feira (19), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recusaram um primeiro pedido deste tipo.
A decisão foi para adiar um dos prazos da corrida eleitoral deste ano. Tal mudança precisaria ser aprovada pelo Congresso Nacional, decidiram os ministros.
Porém, nos bastidores divulgados pela imprensa nacional, ministros do TSE já estudam a possibilidade de ter de adiar pelo menos parte do cronograma do pleito. A eleição deve envolver 5.570 prefeitos e quase 57 mil vereadores nas cidades do país.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, perguntou ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se há necessidade de postergar a votação em virtude do coronavírus.
Os dois conversaram sobre o assunto na segunda-feira (16). No dia, Mandetta participou de uma reunião sobre a pandemia no Supremo Tribunal Federal (STF).
Além dos ministros do Supremo, também participaram do encontro os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).