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Três executivos de criptomoedas morrem de forma misteriosa no intervalo de um mês; entenda

Foto: Reprodução

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Com a queda de um helicóptero, subiu para três as mortes misteriosas de executivos de empresas de criptomoedas no intervalo de um mês. A última delas foi a do bilionário russo Vyacheslav Taran, de 53 anos, vítima de um acidente de helicóptero em Villefranche-sur-mer, cidade situada a 17 km de Mônaco, na sexta-feira (26).

Dois dias antes, a empresa do chinês Tiantian Kullander, de 30 anos, publicou um comunicado informando que ele morreu enquanto dormia. E no dia 29 de outubro, o corpo do russo Nikolai Mushegian, de 29 anos, foi encontrado em uma praia de Porto Rico. Os casos estão em investigação.

Taran era dono da Libertex, uma empresa que atuava no ramo de criptomoedas e patrocina grandes clubes de futebol, como o Bayern de Munique e Tottenham. Além do bilionário, o piloto da aeronave, de 35 anos, também morreu no acidente ocorrido na sexta-feira por volta das 14h. E um passageiro desistiu do voo pouco antes do embarque, o que levantou suspeitas.

Vyacheslav Taran. Foto: Reprodução

O russo voava de Lausanne, na Suíça, para Mônaco. De acordo com a imprensa francesa, o helicóptero da Monacair caiu nos Alpes Franceses, mas o tempo era bom.

Já Kullander era cofundador da empresa de ativos digitais Amber Group, com sede em Hong Kong. Ele morreu “inesperadamente” durante o sono, de acordo com o comunicado divulgado pela própria companhia criada pelo chinês, neste domingo (27). Nenhum detalhe adicional foi informado.

Tiantian Kullander. Foto: Reprodução

Antes de criar o Amber Group, Kullander foi negociador de crédito na Goldman Sachs e operador de mercados emergentes no Morgan Stanley. No ano de 2019, ele entrou para a lista da Forbes Under 30, que elenca os principais jovens empreendedores e líderes do mundo.

No caso da primeira morte, o corpo de Mushegian foi encontrado por um surfista em Ashford Beach, em Porto Rico, no dia 29 de outubro. O russo morreu afogado após ser arrastado pelas correntes marítimas, conforme publicado pela imprensa portoriquenha.

Nikolai Mushegian. Foto Reprodução

Cofundador da plataforma de empréstimo de criptomoedas MakerDAO e da stablecoin Dai, Mushegian vivia em uma casa de veraneio de US$ 6 milhões em Porto Rico. A praia onde ele estava é considerada um dos lugares mais perigosos do mundo para os banhistas.

A morte de Mushegian aconteceu pouco depois dele publicar no Twitter que temia ser morto pela CIA e pelo Mossad, os serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel, respectivamente. O caso é investigado pelas autoridades locais, mas a família do russo não acredita em crime. Mushegian era considerado um gênio “paranóico” e “problemático”.

*Com informações do O Globo

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