Um tiroteio em uma escola de Kazan, cidade na região Central da Rússia, deixou pelo menos sete alunos mortos nesta terça-feira (11). O ataque na unidade de ensino que concentra 1.049 estudantes e 57 funcionários teve início às 9h30 (3h30 de Brasília). As forças de segurança prenderam um homem de 19 anos suspeito de ser o autor dos disparos.
Ainda não, porém, informação exata sobre a quantidade de óbitos. Segundo fontes, o número de vítimas fatais oscila entre sete e 11. O Comitê Nacional Antiterrorista, por exemplo, anunciou sete mortes e a Prefeitura de Kazan mencionou oito. Já os serviços de emergência, citados pelas agências TASS e Ria Novosti, afirmaram que 11 pessoas morreram, entre eles nove alunos, e 32 ficaram feridas.
Autoridades regionais repassaram à AFP que outras 20 pessoas, sendo 18 crianças e dois adultos precisaram ser hospitalizadas. O porta-voz do governo, Lazat Jaydarov, complementou que “seis menores de idade se encontram em estado grave e na UTI”.
O Comitê de Investigação da Rússia confirmou em nota que iniciou uma investigação por “assassinato” e as autoridades descartam no momento uma motivação de natureza “terrorista”.
Ainda conforme o comunicado oficial, o “agressor foi detido e sua identidade foi estabelecida. É um morador local, nascido em 2001″.
Rustam Minnikhanov, presidente de Tatarstan, a república muçulmana russa que tem Kazan como capital, disse que o homem de 19 anos “tinha permissão para o porte de arma”.
As agências Interfax, Ria Novosti e TASS, apontaram que um segundo suspeito foi morto, mas o Comitê Nacional Antiterrorista e as autoridades locais não confirmaram o envolvimento de outro homem no crime.
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou pêsames às famílias das vítimas e ordenou uma revisão às regras de porte de armas no país, informou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.