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Testemunhas são ouvidas em audiência de instrução sobre assassinato de biomédico em Manaus

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

A 6.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus iniciou, na última quinta-feira (28), a audiência de instrução referente ao assassinato do biomédico Arthur Fagner da Silva, ocorrido na madrugada do dia 19 de agosto de 2024, em uma área de mata na Avenida do Turismo, zona Oeste da capital amazonense. O principal réu do caso é Vinícius Heiringer dos Santos Mattos, acusado de latrocínio, roubo seguido de morte.

Segundo o inquérito policial, na madrugada de 19 de agosto, Arthur Fagner foi atraído até o local do crime, onde Vinícius Heiringer, acompanhado de outros dois indivíduos — um deles identificado apenas como “Henrique” e o outro ainda não identificado —, planejava roubar o dinheiro da conta bancária da vítima. Durante a ação, Arthur foi brutalmente agredido. Os criminosos asfixiaram o biomédico com uma camisa enrolada em seu pescoço e desferiram diversos golpes de faca na região do tórax. A violência foi tamanha que Arthur morreu no local, e seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, 20 de agosto, por volta das 13h.

A audiência de instrução foi realizada por videoconferência, e nela foram ouvidas duas testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Uma terceira testemunha, que não foi localizada, deverá ser ouvida em uma nova sessão, cuja data será definida após a Polícia Civil enviar informações solicitadas pelo Juízo.

Durante a audiência, a defesa de Vinícius solicitou diligências para investigar a possível participação de “Henrique” no crime, reforçando que ele poderia ter um papel central na execução do assassinato. O pedido foi aceito pela magistrada responsável pelo caso, que determinou que a Polícia Civil informe ao Juízo sobre o andamento das investigações relacionadas a esse segundo suspeito.

Além do pedido de novas diligências, a defesa de Vinícius também pleiteou a soltura do réu, alegando que ele deveria aguardar o julgamento em liberdade. No entanto, o Ministério Público se manifestou contrário à liberação, destacando a gravidade do crime e o risco que a soltura do acusado poderia representar para a sociedade e para o andamento das investigações. A magistrada ainda não proferiu decisão sobre esse pedido específico, que permanece em análise.

A continuidade da audiência deverá ocorrer após a Polícia Civil concluir as novas diligências e apresentar informações sobre o suspeito “Henrique”. Na próxima sessão, além da oitiva da terceira testemunha, está previsto o interrogatório de Vinícius Heiringer, momento em que ele terá a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos perante a Justiça.

A investigação ainda busca identificar o terceiro envolvido no crime, que até o momento permanece desconhecido. A polícia trabalha com a hipótese de que o latrocínio tenha sido planejado por uma associação criminosa que atua em roubos com extrema violência na região.

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