Ele se mostrou preocupado com a circulação do volume de informações erradas, segundo trechos do discurso enviados pelo Ministério da Saúde ao Broadcast, e defendeu iniciativas para estimular a comunicação adequada e combater as chamadas fake news. “Isso é um problema”, avaliou no encontro.
Teich salientou a importância de ações de combate à doença em níveis estadual e municipal e de distribuição de materiais hospitalares, testes e inaladores, acrescentando que medidas nesse sentido contaram com o equivalente a US$ 2 bilhões do governo federal.
A princípio, estava prevista a participação do agora ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro há três dias. Os dois divergiram por semanas sobre a estratégia para combate ao coronavírus.
No mês passado, em reunião extraordinária, os líderes do G20 determinaram que os países compartilhassem as melhores práticas nacionais para desenvolver um pacote de ações urgentes combate à pandemia de forma conjunta.
Além dos ministros da Saúde do G20, bloco formado pelas 20 maiores economias do mundo, o presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, também participou da reunião.
O encontro segue na parte da tarde. A previsão é que, após o encerramento, seja divulgada uma resolução conjunta sobre o combate à pandemia do novo coronavírus.
A OMS tem sido alvo de críticas sobretudo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, na terça-feira (14), anunciou a suspensão da verba destinada à organização.
Redes sociais
Mais cedo, em conta recém-criada no Twitter, o ministro anunciou o envio de 25 respiradores a “estados mais necessitados” – Ceará, Amazonas e Pernambuco.
Ele destacou que os equipamentos foram produzidos no Brasil e que o governo federal está mobilizado para apoiar estados e municípios no enfrentamento da pandemia de covid-19.