A suspensão ocorreu após o TCE-AM receber uma denúncia relacionada ao evento. A denúncia alegava que o município de Itamarati enfrentava precariedades em diversos setores, como saúde, educação e infraestrutura, tornando os gastos previstos para o evento excessivos para o orçamento municipal. Após análise das provas apresentadas, o tribunal determinou a suspensão do show e concedeu um prazo de 15 dias para que João Câmpelo apresente sua defesa.
O prefeito de Itamarati, João Câmpelo (MDB), já esteve envolvido em várias polêmicas durante sua gestão, incluindo investigações por órgãos de controle. Em 2020, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da Operação Arabu, investigou supostas irregularidades em contratações de empresas de shows. Uma das empresas contratadas pelo valor de R$ 406.187,1, com indícios de superfaturamento.
Além disso, em 2022, o MPAM também investigou possíveis irregularidades na construção de uma creche que custou cerca de 3,5 milhões aos cofres públicos de Itamarati. Segundo o promotor de justiça Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, houve falhas no planejamento da obra, incluindo erro na escolha da área e deficiências no laudo de engenharia que atestou a segurança do local. O MPAM busca responsabilizar os envolvidos nas falhas e cobrar soluções por parte da prefeitura para os problemas identificados.