*Da Redação Dia a Dia Notícia
O conselheiro Mario de Mello, do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, julgou procedente um processo do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contra o vice-prefeito de Manaus e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Júnior (Avante), e o ex-diretor do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente.
Os dois são acusados de má gestão ambiental pela “suposta falta de compensação pela supressão vegetal” das obras de requalificação viária da avenida Ephigênio Salles na área do corredor ecológico conhecido como Portal Asa Branca, local conhecido pela aglomeração de periquitos nativos. Curiosamente, a área fica nas proximidades da sede do TCE-AM.
De acordo com Mario de Mello, ficou evidenciado um “flagrante episódio de má gestão ambiental da obra licenciada, sendo válido ressaltar que a reposição florestal só ocorreu após a autuação do presente processo e à completa revelia do Ipaam”. Além disso, o ex-diretor Juliano Valente foi multado em R$ 13,6 mil, que deveria ser pago em até 30 dias.
A Seminf de Renato Júnior, por sua vez, deve atestar o plantio efetivo de 200 mudas como forma de compensação voluntária, conforme alegou que faria durante sua defesa no processo.