De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a vítima foi vista com vida pela última vez no dia 30 de junho. Quatro dias depois, um intenso odor vindo da sua residência chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram as autoridades competentes e encontraram o corpo de Maria Rosilene.
“Ela foi morta com claros sinais de estrangulamento e asfixia mecânica. Seu corpo estava despido, sugerindo a possibilidade de um crime sexual. Além disso, a residência estava fechada, sem sinais de arrombamento, indicando que o assassino era alguém próximo à vítima”, explicou o delegado.
A polícia informou que Maria Rosilene dava abrigo a Reginaldo, quando ele vinha a Manaus. Após o crime, nenhum familiar sabia do paradeiro dele. A delegada-adjunta da DEHS, Marília Campelo, relatou que Reginaldo se escondeu em uma comunidade na BR-174 e foi preso no bairro Cidade de Deus na casa de outro familiar.
“No interrogatório, Reginaldo confessou a autoria do crime. Ele disse que estava drogado e que a vítima havia chegado da igreja na noite do dia 30 dizendo coisas que não gostou. Alegando estar sob efeito de entorpecentes, ele sentiu uma raiva intensa e resolveu matar a vítima por asfixia”, contou a delegada.
Reginaldo asfixiou a prima com uma camisa até perceber que ela não se movia mais. Maria Rosilene foi encontrada sem roupa, morta sobre o colchão que Reginaldo usava quando dormia na casa dela, levantando suspeitas de um crime sexual. A polícia coletará material para confirmar se houve violência sexual, e um laudo pericial será realizado.
“Além de matar a vítima, Reginaldo também roubou seu celular, dinheiro e outros pertences. Ele afirmou que entregou o celular a um traficante de drogas no bairro Cidade de Deus em troca de entorpecentes”, relatou a delegada.
