*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (22) para negar a soltura do ex-jogador Robinho, preso em Tremembé, em São Paulo. O julgamento tem término previsto para o dia 26 de novembro.
Até o momento, são seis votos contra o pedido de soltar e um a favor. Além do relator, ministro Luiz Fux, votaram para negar o habeas corpus Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Carmén Lúcia, Alexandre de Moraes. O ministro Gilmar Mendes é o único voto vencido até agora.
Robinho está preso há cerca de oito meses, condenado pela Justiça da Itália por estupro coletivo. A sentença foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março. O atleta nega a acusação.
Há dois pedidos de habeas corpus apresentados pelos advogados do ex-jogador em julgamento na corte. O primeiro foi apresentado poucas horas depois da decisão do STJ, para tentar impedir a prisão imediata. Dois dias depois, outro pedido foi levado ao Supremo, apontando ilegalidades na conclusão do STJ.
Neste último, ainda não há maioria. Ambos estão sob a mesma relatoria. Robinho foi condenado pela Justiça da Itália a nove anos de prisão por estupro coletivo. O ex-jogador foi condenado pela primeira instância na Itália em 2017. O caso prosseguiu no país até 2022, quando a sentença foi confirmada na última instância do Judiciário italiano.
Segundo a investigação do Ministério Público italiano, Robinho e outros cinco amigos praticaram violência sexual de grupo contra a vítima, que foi embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim do estabelecimento, onde foi estuprada várias vezes.
Os crimes foram cometidos em 2013, quando o atleta jogava pelo Milan. O brasileiro sempre negou o estupro.