*Victor Cavalier – Da Redação do Dia a Dia Notícia
Após receber o apelido de “blogueira”, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, respondeu as críticas sobre a gestão do clube. Em entrevista para um site, a gestora disse que é diferente dos antigos cartolas do futebol brasileiro. “Sou mais homem do que muito homem. Eu já fiz coisas no Palmeiras, politicamente, que muitos homens não fizeram”, destacou a comandante.
O apelido de “blogueirinha” veio por parte da torcida do clube paulista. O portal UOL publicou uma entrevista sobre a pensamento da presidente em relação a política do time. Na ocasião ela comentou acerca da oposição no Palmeiras ser pequena e não ter adversário na última eleição.
“É porque está dando certo! Eu não sou unanimidade. Tenho oposição, mas o trabalho da gente é tão correto e vitorioso que eles têm que “surrender” (em inglês significa se render). Vivemos a melhor fase do Palmeiras, entendeu? Não tem o que falar dessa fase. Vai falar o quê? O patrocínio é uma droga? Não. O time é vitorioso? É. A base revela? Sim. A presidente dá atenção para o associado? Sim. Vai falar o quê? É aí que começam essas elucubrações”, disse Leila
Ela relembrou que após o técnico português Abel Ferreira chutar o microfone, o posicionamento dela foi colocado em pauta. Desse modo, a gestora respondeu sobre ter recebido a alcunha.
“Aí, a Leila é blogueira. Sempre deixei claro para os conselheiros que estou lá no clube duas vezes por semana e pode conversar comigo seja com quem for. Mas poucos da oposição me procuram. É saudável ter oposição? Claro. Mas não só da oposição. Mesmo pessoas da situação podem falar algo que eu deveria melhorar”, apontou Pereira.
A autoridade do clube revelou que muitos lembram que ela é mulher como uma maneira de menosprezar a política da comandante, no entanto, ela abordou o sucesso do clube nos últimos anos, como nos dois títulos de Libertadores da América.
“As pessoas falam que eu sou mulher, vão gritar e vão se assustar. Sou mais homem do que muito homem. Eu já fiz coisas no Palmeiras, politicamente, que muitos homens não fizeram. Lideranças de 500 anos e cadê? Eu combati esse tipo de politicagem antiga que não cabe mais em clube de futebol. Esquece esses cartolas antigos. Um clube precisa esquecer isso se quiserem ter uma vida sem se transformar em empresa? E a maioria dos clubes que se transformaram em empresa se transformaram porque estão quebrados! O mais difícil é mudar a cabeça das pessoas. Precisamos mudar a nossa cabeça e esquecer a politicagem do passado”, finalizou a presidente.
