*Da Redação Dia a Dia Notícia
Após 12 horas de confronto na comunidade Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro (RJ), chega a 25 o número de mortos na operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF).
A ação policial que é considerada a segunda mais letal do Rio, foi realizada com o objetivo de prender líderes de facções criminosas que controlam a comunidade e ou outros líderes que estariam escondidos na região.
Ao todo, 21 pessoas chegaram mortas ao Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, na zona Norte do Rio, e duas morreram após atendimento, quatro foram internados (dois em estado grave e dois estáveis).
Entre os mortos está uma mulher de 41 anos, identificada como Gabrielle Ferreira da Cunha, que foi atingida por uma bala perdida na comunidade da Chatuba, vizinha a Vila Cruzeiro e que não fazia parte da operação.
Em função da operação, 14 escolas foram fechadas na Vila Cruzeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o fechamento foi feito para garantir a segurança de funcionários e dos estudantes.
Na operação foram apreendidos 5.360 pinos de cocaína, mais de 4.000 unidades de maconha, 7.800 pedras de crack, mais de 130 bolas e tabletes embalados com tamanhos e quilos variados, além de 45 vidros de lança-perfume. A PM informou que também foram encontradas oito granadas, uma pistola, 16 carregadores de fuzis e pistolas e 13 munições calibre 380. “Não houve registro de presos ou feridos na ação. O material foi apresentado na 22ª DP (Penha)”, revelou.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, os corpos estão sendo encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da Secretaria de Estado de Polícia Civil. “Os familiares estão sendo acolhidos pela equipe médica, direção da unidade e humanização da Secretaria de Estado de Saúde. Toda assistência está sendo prestada”.
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