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Sinetram propõe aumento da tarifa de ônibus para evitar greve em Manaus

Manifestações pelas ruas de Manaus no dia da Greve Geral

*Da Redação Dia a Dia Notícia

O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Manaus (Sinetram), diante de uma possível greve dos rodoviários, defendeu na segunda-feira (8) o aumento no valor da tarifa de R$ 3,80 para ‘manter equilíbrio econômico e financeiro do sistema’, que atualmente possui 1,2 mil ônibus.

“O Sinetram já realizou todos os seus estudos de impacto de aumento de custo com suas sugestões do aumento da tarifa hoje praticada – que é a menor do país em relação às cidades com mais de um milhão e duzentos mil habitantes – como também é a única cidade do Brasil com esse porte que não teve aumento de tarifa nos últimos seis anos”, disse em nota. 

O Sinetram afirmou que desde quando foi solicitado o aumento salarial vem conversando com o prefeito David Almeida (Avante) e os rodoviários para encontrar uma solução que não onere ainda mais o custo do sistema cuja a tarifa não é reajustada desde 2017.

O sindicato patronal alega que neste seis anos todos os preços públicos e privados aumentaram, inclusive os custos das empresas que operam no sistema de transporte coletivo.

“[Os custos] vem crescendo e isso inclui também o aumento de salário dos motoristas que evoluiu quase 44% de 2017 até 2023. Além do preço do combustível, quase 92%, pneus, peças e demais investimentos em tecnologias para bilhetagem que somam quase 79% de aumento ao longo desse tempo”, justifica outro trecho da nota.

Para o órgão que representa as empresas, o financiamento do sistema pela prefeitura através de subsídios não deve ser feito eternamente e propõe a contrapartida do usuário “com o aumento da tarifa”.

“A complementação do custo dos serviços prestados subsidiando esse custo para o usuário tem sido bancado pelo conjunto da sociedade, de acordo com as normas federais e normas municipais aprovadas para esse fim”.

O sindicato dos rodoviários pediu um aumento salarial de 12%. Segundo os trabalhadores, não houve qualquer contraproposta nas diversas reuniões realizadas com o Sinetram. Por isso, os rodoviários ameaçam parar 100% da frota a partir da quarta-feira (10) caso não sejam atendidos.

Na segunda-feira, o prefeito David Almeida (Avante) declarou que o reajuste salarial é matéria de trabalhadores e empregadores. Ele reforçou que a tarifa em Manaus não sofre reajuste desde 2017 e que ela é uma das mais baratas do país, só atrás de Recife.

No entanto, o prefeito não sinalizou o aumento da tarifa para custear as despesas do sistema de transporte coletivo.

“A Prefeitura não detém o controle (do sistema). O controle é do Sinetram. Esse é um assunto que o sindicato dos rodoviários e das empresas vão tratar. A Prefeitura subsidia o transporte coletivo e essa despesa é uma das maiores da Prefeitura”, declarou o prefeito em entrevista coletiva durante assinatura da ordem de serviço para reforma do Terminal 3, na Cidade Nova.

*Com informações do portal A Crítica

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