Prestes a completar dois meses de retorno das aulas presenciais, as escolas privadas do Amazonas seguem cumprindo o decreto governamental que estabelece o uso de máscara, protocolos de higiene, além da adoção de um sistema de escalas, de revezamento de turnos e alterações de jornadas, para reduzir fluxos, aglomerações e contatos de alunos, educadores e demais funcionários.
“E enquanto houver a necessidade de seguir o distanciamento social, as instituições continuarão oferecendo o ensino híbrido para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça sem prejuízos aos estudantes”, destacou a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado (Sinepe-AM), Elaine Saldanha.
Ela defende que o reforço dessas medidas tem sido fundamental para que o setor privado continue sem casos de contaminação no ambiente escolar. “Temos oferecido todo o suporte às instituições associadas tanto na orientação dos protocolos quanto na aquisição de EPIs e até práticas pedagógicas e, por conta disso, temos tido excelente resultado”, enfatizou a gestora.
“Também estamos orientando que seja feita uma triagem para acesso às escolas”, afirmou. A ideia, de acordo com Elaine Saldanha, é detectar, logo na entrada, alunos e funcionários que apresentarem sintomas de Covid-19. Se houver, ficarão em um ambiente isolado até a chegada dos pais ou responsáveis e só poderão voltar as atividades após a liberação médica.
“Além disso, as escolas deverão notificar imediatamente os órgãos de saúde, caso alguém apresente sintomas da doença, para que possa receber o atendimento necessário”, disse a presidente do Sinepe-AM.
Neste mês, em parceria com o sindicato, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) passou a receber formulários semanais das escolas privadas informando ocorrências ou não de casos da Covid-19 entre seus alunos, colaboradores e familiares. A medida permite que o órgão passe a ter um controle dos casos, além de acompanhar a adoção dos protocolos e medidas de segurança.