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Show de Gusttavo Lima custando R$ 1,2 milhão é cancelado por prefeitura de Minas Gerais

O prefeito Zé Fernando (MDB) afirmou que a festa "foi envolvida em uma guerra político-partidária, que nada tem a ver com a cidade".

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O cantor sertanejo Gusttavo Lima teve o show que custaria R$ 1,2 milhão aos cofres públicos cancelado pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas Gerais. O anúncio foi feito nesse sábado (28).

Ele iria se apresentar na cidade no dia 20 de junho, durante a 30ª Cavalgada do Jubileu do Senhor Bom Jesus Do Matozinhos.

De acordo com o G1, apresentação da dupla Bruno e Marrone, que custaria R$ 520 mil, também foi cancelado.

Por meio  de um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Zé Fernando (MDB) afirmou que a festa “foi envolvida em uma guerra político-partidária, que nada tem a ver com a cidade”.

A produção de Gusttavo Lima exigia no contrato que a prefeitura pagasse a hospedagem de 40 pessoas da equipe do cantor “no melhor hotel da região” e se responsabilizasse com os gastos diários de alimentação, fixados em R$ 4 mil.

Os gastos com dinheiro público também envolviam o fornecimento do transporte do local para o artista, músicos, técnicos e produção.

CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO

A cidade tem população estimada de 17.438 pessoas. Para este ano, o orçamento previsto pela prefeitura é de R$ 689 milhões.

Em nota, a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro disse que os processos licitatórios para a contratação de Gusttavo Lima e os outros artistas “foram realizados dentro da legalidade”.

O município afirmou ainda que prevê retorno de mais de R$ 21 milhões com os shows.

INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

A contratação de show de Gusttavo Lima com uso de recursos públicos já é alvo de investigação do Ministério Público de Roraima (MPRR).

A Prefeitura de São Luiz, o menor município do estado, contratou o cantor por R$ 800 mil para uma apresentação em dezembro deste ano. O município tem cerca de 8 mil habitantes.

A polêmica sobre cachês pagos por prefeituras começou quando o sertanejo Zé Neto criticou a Lei Rouanet em um show bancado com verba municipal.

*Com informações do Diário do Nordeste e G1

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