Com apoio das empresas médicas e de serviços de enfermagem que atuam nos hospitais da rede estadual de saúde, o Governo do Amazonas está fazendo o remanejamento de profissionais da rede estadual de saúde com perfil de intensivista para atuar nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) que estão sendo abertas para pacientes com a Covid-19 nos prontos-socorros e hospitais de apoio. A meta do Governo é abrir 60 novos leitos de UTI nas próximas horas para atender a demanda, que só tem aumentado.
O número de internações diárias nos hospitais de Manaus por Covid-19 é o maior desde o início da pandemia. Neste domingo (03/01) foram hospitalizadas 159 pessoas, conforme Boletim Diário de Covid-19 da Fundação de Vigilância em Saúde. É o recorde de internação em 24 horas, superando os picos de abril e maio, quando o maior número de internação em um dia foi de 105 pacientes.
O Governo tem se antecipado para abrir novos leitos exclusivos para pacientes Covid-19. Do final de outubro até o momento, foram abertos cerca de 600 leitos, um incremento de 127%, 409 deles abertos nos últimos dez dias.
Na manhã deste domingo (03/01), em reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), representantes de empresas se mobilizaram para identificar, entre 4 mil profissionais de várias especialidades médicas, além de profissionais da enfermagem, aqueles com perfil de terapia intensiva para começarem a atuar de imediato nas UTIs.
O movimento visa abrir 13 leitos de UTI no Instituto da Mulher Dona Lindu, 13 no Hospital de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), 15 leitos no Hospital Beneficente Português, oito no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), seis na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) e cinco na maternidade Ana Braga.