*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), publicou no Diário Oficial do Município (DOM) da última sexta-feira (21) uma nova rodada de renovações contratuais do programa Asfalta Manaus, somando R$ 39,4 milhões em aditivos distribuídos entre quatro empresas responsáveis por obras de pavimentação na capital.
De acordo com os extratos publicados, os novos valores foram com as seguintes construtoras:
- Nale Construtora Ltda. – R$ 8 milhões (CNPJ 04.938.566/0001-10);
- Usinorte Empreendimentos Ltda. – R$ 6,1 milhões (CNPJ 18.572.026/0001-70), empresa que tem como sócio Evaldo Pinheiro de Souza Filho;
- C.D.C. Empreendimentos Ltda. – R$ 12,5 milhões (CNPJ 84.524.842/0001-32), fundada em 1994 e atualmente administrada por Osimar Maia Silva;
- Compasso Construções, Terraplanagem e Pavimentação Ltda. – R$ 12,8 milhões (CNPJ 63.688.337/0001-53).
Os contratos renovados fazem parte de diferentes lotes do programa Asfalta Manaus e referem-se à continuidade dos serviços de recuperação viária em diversas zonas da cidade. Um dos aditivos, o da empresa Compasso Construções, que recebeu R$ 12.779.102,33, aparece no extrato assinado pela Subsecretaria de Gestão e Planejamento da Seminf, datado de 13 de outubro de 2025, referente ao Lote 11, na área de Santa Etelvina, zona Norte.
A renovação de contratos desse porte reforça a alta concentração de recursos do Asfalta Manaus nas mãos de poucas empresas, fenômeno já observado em publicações anteriores. Conforme reportagem recente da Agência Cenarium, a Seminf tem firmado e renovado contratos que, juntos, somam quase meio bilhão de reais apenas entre 2023 e 2025.
Entre as empresas contempladas agora, ao menos uma, Nale Construtora, já havia firmado contratos milionários com a secretaria em maio deste ano, ampliando o volume de recursos recebidos por meio do programa.
Os aditivos seguem o regime de prorrogação contratual por mais seis meses, conforme a legislação municipal e federal de licitações. Os documentos citam pareceres técnicos da Comissão Permanente de Licitação (CPL), da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e processos administrativos internos que autorizam a continuidade dos serviços.

