Com o objetivo de difundir experiências e soluções para os desafios da geração de renda por meio de produtos da floresta amazônica, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia (Idesam) realizará a segunda edição do Seminário de Produção Florestal Familiar e Comunitária do Amazonas (Seminário Manejar II). O evento será realizado totalmente on-line por meio do canal do Idesam no Youtube, nos dias 14 e 15 de setembro, a partir das 9h. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site: www.manejar.org.br.
O Seminário Manejar II vai marcar o encerramento do projeto “Cidades Florestais”, que o Idesam desenvolve com apoio do Fundo Amazônia/BNDES. O projeto começou em 2018 visando fortalecer o manejo florestal familiar e comunitário no Amazonas, com apoio à produção sustentável e comercialização de produtos amazônicos.
Durante o Seminário serão apresentados os resultados dos trabalhos do “Cidades Florestais”, abrindo espaço para conversas sobre o desenvolvimento do projeto, metodologias de avaliação do projeto, inovações criadas, dificuldades encontradas e conclusões sobre os trabalhos olhando para o futuro da economia na Amazônia.
O gerente do Programa Manejo e Tecnologias Florestais do Idesam e um dos organizadores do evento, André Vianna, explica que o seminário encerra um ciclo de três anos de trabalho com a estruturação de cadeias produtivas sustentáveis de organizações sociais do Amazonas. “O Projeto Cidades Florestais, apoiado pelo Fundo Amazônia/BNDES, atuou em parceria com 16 organizações sociais em dez municípios do estado. Durante esse período foram construídas usinas de óleos vegetais, licenciados planos de manejo florestais, estruturadas cadeias produtivas e realizadas ações de assessoria técnica e de gestão”, afirma.
A expectativa de André é que o seminário seja um bom incentivo para a população e as empresas. “Esperamos a partir do Seminário Manejar II demonstrar soluções para o desenvolvimento do interior do Amazonas a partir de atividades sustentáveis e ao mesmo tempo, indicar necessidades de políticas públicas e possibilidades de conexões entre empresa, setor público e organizações sociais”, finaliza.