*Da Redação Dia a Dia Notícia
Na tarde desta segunda-feira (5), não houve acordo entre o Governo do Amazonas e professores na audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O governo se propõe a pagar apenas 8% de reajuste salarial, que foi rejeitado pelos servidores. Os profissionais querem 15,19% proposto em negociação anteriormente. Uma nova audiência deve acontecer na próxima semana.
Os trabalhadores da educação encerraram greve de 17 dias na sexta-feira (2), mas mantêm mobilização. Atos públicos como protestos, porém, foram suspensos.
“Realizamos a nossa assembleia, analisamos a proposta de 15,19%, e se alguém faltou com a palavra, não fomos nós. Vamos continuar o nosso estado de greve. Suspender todas as demais atividades”, disse Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam).
O procurador do estado, Giordano Bruno, disse que vai levar a reivindicação ao governador Wilson Lima. Também informou que as faltas dos trabalhadores no período de greve, descontadas no salário no mês de maio, podem ser abonadas e o dinheiro devolvido.
O Sinteam pretende elaborar planilha com os nomes dos servidores afetados e os valores descontados. Segundo o procurador, o governo vai verificar a possibilidade de retirar a ação civil sobre a ilegalidade da greve, decretada pela Justiça.
O sindicato diz que os deputados que estavam presentes na mesa de negociação sobre o reajuste salarial não trataram mais sobre o assunto. A correção de 15,19% propostos pelo governo na reunião do dia 31 de maio não foi formalizada.
*Com informações do Amazonas Atual