*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado na zona rural de Manaus, vai fechar para visitação pública a partir do dia 16 de setembro. A suspensão das atividades voltadas ao público externo é por conta da severa estiagem que atingiu os cursos d’água da região, já que o acesso ao Museu do Seringal acontece exclusivamente por via fluvial.
Situado no igarapé São João, afluente do igarapé do Tarumã Mirim, o Museu do Seringal Vila Paraíso tem seu acesso comprometido, em virtude do nível muito baixo dos rios.
Atualmente, os visitantes estão realizando o desembarque em um porto provisório, tendo que percorrer aproximadamente um quilômetro para chegar ao museu, o que se constitui em uma caminhada muito mais longa do que de costume, levando cerca de 20 a 30 minutos.
“Visando a segurança e bem-estar da comunidade local, turistas nacionais, internacionais, grupos diversos que visitam o Museu do Seringal Vila Paraíso, assim como de todos os colaboradores, fecharemos provisoriamente o espaço, por ocasião da estiagem severa que estamos passando e a difícil e complicada logística para chegar ao local”, justifica Aline Santana, diretora do departamento de Gestão de Museus, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
De acordo com a diretora, os turistas que visitam o museu atualmente estão sendo obrigados a passar por uma trilha provisoriamente sinalizada, três pontes de madeira provisórias, subindo e descendo barrancos, além de ficarem expostos ao aparecimento de animais peçonhentos como aranhas, escorpiões e cobras.
A diretora ressalta ainda que os visitantes ficam expostos por estarem fora do perímetro de vigilância do espaço, e que, em caso de qualquer intercorrência com animal peçonhento, por exemplo, o transporte da vítima até um local onde possa ser realizado o socorro também fica prejudicado.
O fechamento provisório do museu tem duração indeterminada, “O equipamento cultural ficará fechado para visitação até o tempo que ocorra a elevação do nível das águas dos rios, assim retornando o funcionamento normal do espaço”, afirma Aline Santana.