*Da Redação Dia a Dia Notícia
O vereador eleito, Sargento Salazar (PL), usou suas redes sociais, no domingo (3), para se pronunciar sobre a repercussão de um vídeo onde um homem, identificado como Carlos Henrique, o acusa de fazer parte de uma milícia que estaria supostamente operando dentro da Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Segundo o político, ele não conhece o homem e que o mesmo foi obrigado a fazer falsas acusações.
“Sobre esse vídeo, desse elemento, falando várias coisas sobre a minha pessoa, eu não o conheço, nunca vi esse elemento na minha vida. Ele foi torturado, ele foi obrigado a falar essas coisas, com toda a certeza e, depois, ele foi executado. Se tivesse alguma mensagem minha com ele, algum áudio, aí sim, beleza! Mas não tem nada que me comprometa”, afirma o vereador eleito.
Segundo Salazar, as acusações serão investigadas, pois o homem em questão citou outros nomes de autoridades do estado, como o secretário de Segurança Pública, coronel Vinícius e do sargento Henrique Santiago, o Camurça, da Ronda Ostensiva Cândido Mariano.
“Que a verdade prevaleça. Não adianta atacar não, que nada me abala pessoal. Eu sei que a verdade sempre vai vencer e o mal não próspera”.
Acusações
No vídeo em questão, o homem identificado como Carlos Henrique fala sobre supostas atividades criminosas em que ele e membros da Polícia Militar estariam envolvidos.
Segundo ele, uma suposta milícia estaria controlando um esquema de tráfico de drogas no Amazonas, coordenando o envio de entorpecentes para o estado e garantindo a proteção de seus membros em operações policiais.
Nas filmagens, que repercutiram nas redes sociais, o homem afirma ainda que recebeu documentos falsos para apresentar durantes eventuais abordagens policiais, garantindo que pudesse circular livremente e evitar problemas.
“Eu, o sargento Henrique Santigado, o Sargento Salazar, Camurça da Rocam, Coronel Vinícius fizemos arrocho no meio do rio no qual eu sou o que destino toda a droga para o estado do Amazonas. Nós somos uma milícia […]”.