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Saiba quais países já iniciaram o processo de vacinação contra a Covid-19 e quais devem ser os próximos 

BRUSSELS, BELGIUM - JUNE 18 : In this illustration a doctor holds a syringe and a bottle labelled as the Covid-19 coronavirus vaccine. At least 8,000,202 cases of infection, including 435,176 deaths, were recorded in total, particularly in Europe, the continent most affected with 2,417,902 cases (188,085 deaths) and in the United States, which has the highest number of cases (2,110,182) and deaths (116,081). There are about a hundred projects for vaccines against Covid-19, of which about ten are in the clinical trial phase. Pictured on June 18, 2020 in Brussels, Belgium, 18/06/2020 ( Photo by Vincent Kalut / Photonews via Getty Images)

A última semana entrou para a história como um marco no processo de combate à pandemia de Covid-19 no planeta. No dia 5, a Rússia, com sua Sputnik V, se tornou o primeiro país a iniciar a imunização de seus cidadãos contra a doença. Pouco depois, no dia 8, o Reino Unido começou o processo de vacinação da população, dessa vez com o imunizante da Pfizer/BioNTech.

Com o início do processo de vacinação nos dois países, muitas pessoas ao redor do mundo se animaram e ficaram ansiosas para serem logo imunizadas. O processo, porém, varia de acordo com cada local do planeta e, por isso, o andamento da aplicação das substâncias contra a Covid-19 tem data e prazo diferente ao redor de todo o mundo.

Confira no levantamento da CNN quais países já iniciaram o processo de vacinação e quais devem ser os próximos:

Até este domingo (13), apenas Rússia e Reino Unido, na Europa, haviam iniciado o processo de vacinação de seus cidadãos. Os dois imunizantes utilizados, Sputinik V e Pfizer/BioNTech, respectivamente, ainda não tiveram os estudos totalmente finalizados, mas foram aprovados pelos governos locais e oferecidos à população.

Os próximos na corrida contra o vírus

Neste sábado (12), os Estados Unidos deram um passo importante para o início da vacinação de sua população. O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do Centro para Controle e Prevenção de Doenças do país votou para recomendar a vacina contra coronavírus Pfizer/BioNTech para pessoas com 16 anos ou mais.

A US Food and Drug Administration (FDA) também autorizou na sexta-feira (11) a vacina contra o coronavírus da Pfizer e da BioNTech para uso emergencial nos Estados Unidos.

Com a decisão, as primeiras remessas da vacina devem ser enviadas diretamente para 600 localizações ainda neste domingo (13) e o país, que sofre com recordes de novos casos da doença, deve ser o próximo a imunizar seus cidadãos.

No vizinho Canadá a expectativa é que a vacinação tenha início também na semana que começa nesta segunda-feira (14).

“As primeiras 30 mil doses devem chegar ao solo canadense em apenas alguns dias. Digo para todos os canadenses: se você está se sentindo aliviado e esperançoso, você não está sozinho, essa é a boa notícia de que todos precisamos. Mas lembre-se que esta é apenas a primeira etapa do que será um grande projeto durante um longo inverno”, afirmou Trudeau durante uma coletiva de imprensa na útlima sexta-feira (11).

Ainda na América do Norte, o México também aprovou o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, após obter autorização da agência reguladora Cofepris. O governo local espera começar a vacinar profissionais de saúde já na próxima semana, assim que receber as doses do imunizante que comprou até o momento.

Na Europa, Portugal, que tem 10 milhões de habitantes, tem contratos para comprar 22 milhões de doses de vacinas. A ministra da Saúde local, Marta Temido, disse no mês passado que espera que o país esteja pronto para começar a distribuir vacinas já em janeiro.

Quem anunciou que deve vacinar sua população ainda em 2020 foi a Turquia. O país pretende usar a chinesa Coronavac, imunizante da farmacêutica Sinovac, até o fim deste mês, depois que a análise de um licenciamento doméstico for concluída, disse o ministro da Saúde do país, Fahrettin Koca, na terça-feira (8).

A vacina, que passa por testes de estágio avançado na Turquia e em outros países, entre eles o Brasil, precisaria de mais duas semanas de testes e análises. Em novembro, a Turquia assinou um contrato para comprar 50 milhões de doses da Coronavac, a serem entregues em lotes entre dezembro e fevereiro.

Bahrein e Arábia Saudita também já aprovaram a vacina da Pfizer, mas ainda não anunciaram as datas para o início da aplicação do imunizante.

China

Epicentro da pandemia no mundo, a China, atualmente, tem cinco candidatos a vacina de quatro empresas que alcançaram a fase 3 dos ensaios clínicos, a última e mais importante etapa do teste antes que a aprovação regulamentar seja solicitada.

Tendo eliminado em grande parte o coronavírus dentro de suas fronteiras, as farmacêuticas chinesas tiveram que procurar locais no exterior para testar a eficácia de suas vacinas. Juntas, elas implementaram testes de fase 3 em pelo menos 16 países.

O governo local, que já imunizou funcionários da área de saúde do país, ainda não anunciou uma data definida para a imunização da população.

Argentina

Na América do Sul, a Argentina pode se tornar o primeiro país do continente a vacinar seus cidadãos. Em anúncio feito na quinta-feira (10), o presidente Alberto Fernandez anunciou que assinou um contrato com a Rússia que permitirá que 300 mil pessoas sejam imunizadas contra o novo coronavírus com a vacina Sputnik V até o final de 2020.

Ele disse ainda que, até fevereiro, a Argentina terá doses suficientes para vacinar 10 milhões de pessoas. A expectativa é receber doses para administrar a cinco milhões de pessoas em janeiro e em fevereiro o restante das doses necessárias para chegar a 10 milhões.

Neste sábado (12), o ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, afirmou que, na próxima semana, o governo local vai analisar dados sobre a performance da vacina da Pfizer e deve fazer um anúncio oficial baseado nos números.

“Não posso dar nenhuma data, mas faremos todos os esforços para começar o programa de vacinação contra o coronavírus o mais rápido possível”

Brasil

No Brasil, a expectativa é que a vacinação comece no final de janeiro, ao menos em São Paulo, onde o governador João Doria (PSDB) já estipulou um prazo para o início do processo de imunização.

Neste sábado, o Ministério da Saúde entregou um Plano de Imunização federal ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas não estipulou prazos para o início da vacinação no país.

De acordo com os dados do documento, o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 foi finalizado na última quinta-feira (19). O Ministério da Saúde destaca que “está fazendo prospecção de todas as vacinas” e lista 13 imunizantes que podem ser adquiridos pelo governo brasileiro, entre elas a Coronavac, que está sendo fabricada pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

De acordo com o ministério, serão necessárias 108 milhões de doses para a primeira fase de vacinação prioritária, que inclui trabalhadores da saúde e idosos.

O plano também diz que o governo já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por meio de três acordos. Segundo o documento, foram disponibilizados R$ 1,9 bilhão para ser empenhado em encomenda tecnológica para a aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, o que garantirá a aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.

Além disso, o governo prevê investimento de R$ 62 milhões para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.

Por conta da corrida pela vacina, 7 bilhões de doses, dos mais variados laboratórios, já foram reservadas em todo o mundo.

 

* CNN Brasil

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