Após 32 dias detentos na Agrupación Especializada, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, deixaram a prisão no Paraguai nesta última terça-feira (7), para cumprir pena domiciliar. De acordo com a ESPN, a despedida da dupla foi marcada por um churrasco com os colegas penitenciários, aonde muitos choraram emocionados.
O pedido da defesa de Ronaldinho e Assis para prisão domiciliar foi aceito na terça-feira após pagamento da fiança de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,37 milhões na cotação atual) através de uma conta pessoal de Ronaldinho (800 mil dólares de cada um).
A prisão domiciliar será cumprida no Hotel Palmaroga, no centro histórico da capital, conforme apresentado pelos réus. Tanto Ronaldinho quanto Assis acreditam que em breve serão liberados.
Acreditam que precisam aguardar agora o fim da quarentena pela pandemia do coronavírus. A defesa entende que a Justiça paraguaia não tem nenhuma acusação contra eles.
Assis já se mostrou mais animado após um mês que, segundo relatou para pessoas próximas, foi “muito difícil e complicado”. Ele também acertou uma visita dos pais ao hotel assim que as fronteiras entre Brasil e Paraguai foram reabertas, após a quarentena.
Todo o encaminhamento do caso é acompanhado e monitorado pelo Barcelona, clube em que Ronaldinho jogou e chegou a ser embaixador.
Os irmãos Assis estão no Paraguai desde 4 de março, quando participariam de eventos promovidos pela empresária Dalia López. Eles apresentaram documentos (certidão e passaporte) falsos na chegada ao país e por isso foram presos em 6 de março.
A defesa da dupla já havia tentando em outras três oportunidades a prisão domiciliar e/ou a liberdade de ambos, mas os pedidos tinham sido rejeitados.