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Ao Bial, Romero Britto diz que internet fez ‘apologia ao ódio’ sobre vídeo que viralizou

Foto: Reprodução

Entrevistado no programa “Conversa com Bial” desta terça-feira, 18, Romero Britto criticou o “tribunal da internet” por ter aplaudido a mulher que quebrou uma obra de R$ 26 mil do artista. O vídeo viralizou recentemente nas redes sociais, mas foi gravado três anos atrás. Para Britto, o que aconteceu na web foi uma apologia ao ódio.

“O único fato é que os vídeos divulgados mostram uma pessoa agindo com violência contra um artista. E o tribunal da internet aplaudindo e fazendo apologia ao ódio. Não quero alimentar mais esse assunto ou a mídia. Eu prefiro que a consciência dela ajude”, afirmou Britto.

A entrevista exibida nesta noite foi gravada antes que o vídeo viralizasse nas redes sociais. Pedro Bial resolveu enviar novas perguntas para Britto após a repercussão do caso, mas disse que o artista fugiu das questões, e limitou-se a enviar um vídeo falando sobre a situação, com aspas que ele já havia mencionado anteriormente.

“A respeito do vídeo que anda circulando na internet, o incidente ocorreu em 2017, todos podem ver que fui vítima de uma pessoa que foi a uma das minhas galerias e quebrou uma peça que havia ganhado. Uma peça como aquela de porcelana ao quebrar poderia ter causado danos a mim, a ela ou qualquer outra pessoa no local. Nunca presenciei tamanho desrespeito em toda minha carreira”, diz Romero na gravação.

O artista também diz que a mulher quis se aproveitar do momento. “Infelizmente, há pessoas que querem ficar famosas às custas de outras e levam aos extremos”, afirmou o artista, que foi acusado, pela empresária que quebrou a obra, de ter desrespeitado os funcionários do restaurante da qual ela é dona.

Bial falou aos telespectadores que havia feito perguntas sobre a saúde mental de Romero Britto, se ele estava conseguindo dormir bem, qual era a sua versão do acontecido no restaurante, e por que só três anos depois o vídeo veio a público.

“Se ele tivesse respondido teria sido legal, teria sido legal pra ele, pra marca dele que movimenta centenas de milhares de dólares por ano, teria sido legal pras tantas pessoas cujo o emprego depende do trabalho dele e também teria sido bom para todos nós, fãs de Romero, e entre esses fãs, tantas crianças que o admiram demais”, disse Bial.

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