*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O julgamento que determinará se o rol de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde (ANS) é taxativo ou exemplificativo tem se tornado motivo de grande preocupação, principalmente para pais de crianças com deficiência. A possível mudança deve impactar diretamente operadoras de planos de saúde privados e seus usuários. Temerosos, pais, mães e grupos representativos de pessoas com síndromes ou deficiências em Manaus preparam uma manifestação nesta quarta-feira (08), às 12h30, em frente à Sefaz (Secretaria do Estado da Fazenda do Estado do Amazonas), na avenida André Araújo, 150, Aleixo.
A manifestação ocorre com o objetivo de mostrar para a sociedade a importância do julgamento que está em curso no STJ nesta quarta-feira, a partir das 14h, horário Brasília, acerca da lista de procedimentos de cobertura obrigatória para os planos de saúde, criada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Caso se crie o chamado rol taxativo, as operadoras de saúde poderão cobrir apenas os procedimentos e eventos em saúde pré-estabelecidos na lista da ANS.
Assim, uma série de outros exames e procedimentos que podem ser considerados pelo médico como a melhor opção para uma doença ou uma condição específica, não poderá ser coberta, como ocorre hoje.
Atualmente, planos de saúde têm interrompido terapias que já vinham sendo oferecidas a crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) por não constar na lista da agência reguladora.
Segundo Luciana Cavalcante, mãe de uma criança com TEA, esse assunto “é muito importante” e afeta todos os usuários de plano de saúde do Brasil, não só os autistas, mas pessoas com doenças raras, câncer, doenças crônicas, entre outras patologias.
Nesta quarta-feira, a sociedade civil e vários outros institutos no Brasil mobilizarão as redes para um tuitaço com a #RolTaxativoÉRetrocesso contra o Rol Taxativo da ANS.