O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou, nesta segunda-feira (30/11), novamente, renovar o estado de calamidade pública e o auxílio emergencial, ambos vigentes até 31 de dezembro, mesmo que o governo Bolsonaro pressione. “O que tínhamos para gastar de forma urgente, já foi gasto”, alegou, segundo o Portal Metrópoles.
Ao ser questionado sobre a prorrogação do auxílio emergencial, concedido devido à pandemia do coronavírus, Maia foi direto: “Isso é problema do governo, só que não haverá PEC da Guerra mais. Essa acaba dia 31”.
“Não deixem as coisas para o último dia do ano. Não haverá prorrogação do estado de calamidade e nem da PEC da guerra”, declarou Maia, em entrevista ao UOL. “Não adianta chegar no último dia e querer pressionar, porque não vai funcionar. Essa pressão para prorrogar despesa vai parecer um falso benefício para os mais pobres”, acrescentou.
Maia assegurou que, durante a Presidência dele na Câmara – que termina no dia 1º de fevereiro de 2021 -, não haverá espaço para essa possibilidade.
“Não adianta forçar a mão. Na minha presidência não haverá em nenhuma hipótese o estado de calamidade. O governo vai precisar trabalhar a partir de 2 de fevereiro com a medida provisória tendo que respeitar a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] e a regra de ouro”, declarou.