*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), acompanha as ações de prevenção e minimização de impactos na saúde da população sob o risco de transbordamento do rio Uatumã, por meio da Usina Hidrelétrica de Balbina (UHE–Balbina), em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus).
O Programa Estadual Vigidesastres e o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Amazonas (Cievs-AM), da FVS-RCP, estão presentes nas ações com acompanhamento da equipe local. A fundação coopera com os gestores municipais no monitoramento de alterações ambientais, propondo medidas de prevenção e controle.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o suporte da FVS-RCP, realizado em conjunto com a Vigilância em Saúde de Presidente Figueiredo, é importante para que se minimizem os impactos oriundos das enchentes da região afetada.
“As inundações figuram entre os eventos hidrológicos que causam danos à saúde pública, à moradia, ao abastecimento de água e aos serviços de saúde. Para prevenir esses impactos à população, a FVS-RCP faz parte da comissão do Governo do Estado que dá suporte ao município”, enfatiza Tatyana.
O coordenador estadual do Vigidesastres, Renato Souza, destaca que as ações se dão principalmente no ramal da Morena, no município de Presidente Figueiredo, local que conta com diversas famílias afetadas. “Estamos apoiando a equipe local para auxiliar nos impactos de transbordamento, junto com as equipes locais, como a Defesa Civil”, ressaltou Renato.
Segundo a coordenadora do Cievs-AM, Josielen Amorim, um dos itens monitorados é o plano de ações da Vigilância em Saúde, contido no Plano de Contingência municipal que identifica as atividades necessárias para que impacte o mínimo possível a oferta dos serviços à população.
“Com as enchentes, algumas doenças podem ficar mais presentes, como surtos de diarreia, leptospirose, acidentes por animais peçonhentos, além de ações educativas. Então, é preciso toda a atenção da saúde do município para evitar esses impactos”, concluiu Josielen.