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Rio Preto da Eva suspende festas de fim de ano que causariam aglomeração

Pressionado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), o prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, divulgou na manhã desta terça-feira, dia 29, por meio de sua rede social, o cancelamento da festa de Réveillon e do evento religioso ‘Marcha para Jesus’ que aconteceriam nos últimos dias no ano de 2020. A festa de fim de ano já havia divulgado as atrações e que a festa iria começar às 19h do dia 31 e iria até as 2h da madrugada do primeiro dia do ano. Ele atendeu o pedido do MPAM e considerou a situação de emergência que passa a capital Manaus, com taxas de ocupações em 100% nos hospitais públicos e privados, por pacientes com Covid-19.

“Nós entendemos, o Ministério Público tem conversado conosco, entrou com pedido junto a comarca para que pudesse suspender o evento. Sabemos que cada município vive sua realidade, mas entendemos que Manaus, em função de não estar tendo eventos, não estar tendo atividades, (as pessoas) vão vir para Rio Preto e poderá justamente ter uma contaminação em massa e diante desse aspecto vamos suspender o evento”, justificou o prefeito em live no Facebook.

Anderson Sousa anunciou que vai publicar um novo decreto suspendendo os eventos e estabelecendo um toque de recolher de meia-noite até seis horas da manhã. Sousa teme que manauaras viagem até Rio Preto para realizarem festas.

“Vamos reeditar o decreto hoje (terça-feira, 29) e estaremos colocando três pontos: retirar os dois eventos, colocar manutenção dos bares e restaurantes e estaremos colocando o toque de recolher à meia-noite até as seis, não iremos permitir nenhum evento em massa, para evitar que as pessoas venham de Manaus e fiquem em festas”, disse.

Segundo o prefeito, os ajustes são para que a população compreenda a situação do estado e para reduzir a contaminação do vírus. Souza também explicou que deve manter comércio, restaurantes e bares abertos, por entender que os empregos devem ser mantidos no município.

“Nós resolvemos fazer alguns ajustes no nosso decreto, para que a população possa entender esse momento que está vivendo o estado do Amazonas. Não queremos em nenhum momento contribuir para a proliferação do vírus dentro do estado, mas também não vamos em nenhum momento deixar para a nossa população ficar desempregada. Tivemos oportunidade ontem de ouvir o presidente Bolsonaro que fez muitas colocações e dentre elas estão, que a partir de janeiro, não teremos mais os recursos para auxilio e as famílias carentes e as pessoas precisam realmente sobreviver dentro da sua família, do seu bairro e da sua comunidade. E para isso é necessário que continuamos com as atividades”, concluiu o prefeito.

 

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