*Da Redação Dia a Dia Notícia
Na manhã deste domingo (17), o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina foi acionado para combater um incêndio na residência de Francisco Wanderley Luiz, em Rio do Sul, Santa Catarina. Conhecido como Tiu França, Luiz ficou nacionalmente conhecido após protagonizar um atentado terrorista em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), realizado nesta semana. Durante o ataque, ele arremessou duas bombas, uma das quais causou sua morte.
Ainda não há informações sobre vítimas ou se o incêndio foi provocado de forma intencional. A casa de Luiz, onde o incêndio ocorreu, era habitada pela ex-esposa dele, mas não houve respostas da corporação sobre a natureza do incêndio.
Luiz, que era filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, foi candidato a vereador em Rio do Sul nas eleições de 2020. Nos últimos três meses, ele morava em Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Após o atentado, a Polícia Federal realizou uma busca na casa do acusado e encontrou artefatos explosivos. Luiz também havia feito publicações em redes sociais com referências a explosões, incluindo prints de conversas no WhatsApp e fotos de sua visita ao prédio do STF, em agosto deste ano.
De acordo com a Polícia Federal, há indícios de planejamento de longo prazo para o atentado, que pode ter envolvido outros conspiradores. A investigação ainda apura se Luiz esteve presente no dia 8 de janeiro, durante os ataques aos três Poderes.
Em reação ao atentado, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, criticou as tentativas de minimizar o ato, refutando a ideia de um “lobo solitário”. Ele expressou indignação com aqueles que tentam trivializar o ocorrido, classificando a situação como um “absurdo”.
O ataque, que ocorreu por volta das 19h30 de quarta-feira, 13, resultou em duas explosões: uma no carro de Luiz, estacionado próximo à Câmara dos Deputados, e a segunda, fatal, próxima ao STF. O STF informou que os ministros e demais funcionários foram evacuados como medida de segurança após os estrondos
*Com informações do Ampost