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Relatório do Ministério da Defesa não encontra irregularidades nas urnas eletrônicas

Ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira. Foto: Igor Soares/MD
*Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia

O Ministério da Defesa divulgou na tarde desta quarta-feira (9/11) o relatório de fiscalização das eleições de 2022. O documento assinado pelo general Paulo Sérgio Nogueira não aponta nenhuma fraude no processo eleitoral e reconhece que os boletins de urnas são compatíveis com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relatório faz somente algumas ressalvas sobre eventuais riscos de segurança das urnas. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, emitiu nota afirmando que recebeu o documento com “satisfação” e que “as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”.

A Defesa também constatou que o Teste de Integridade, realizado pela Justiça Eleitoral para verificar o funcionamento correto da urna eletrônica, “ocorreu em conformidade com o previsto.

Nota divulgada pelo TSE.

Uma das ressalvas apontadas pelo relatório fala da possibilidade de interferência no funcionamento dos aparelhos de votação a partir de um “código malicioso”. Ainda assim, os militares não apontaram a existência de qualquer interferência no pleito de 2022, nem como poderia ter ocorrido. Outro apontamento no ofício enviado pelo ministério ressalta que o trabalho da equipe de fiscalização das Forças Armadas “se restringiu à fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, não compreendendo outras atividades, como por exemplo, a manifestação acerca de eventuais indícios de crimes eleitorais”.

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Sérgio Nogueira sugere ainda a criação de uma comissão técnica de instituições da sociedade para investigar o funcionamento das urnas eletrônicas. O trabalho pedido pelo general já é realizado durante a preparação das eleições e inclui diversas instituições fiscalizadoras, incluindo o próprio Ministério da Defesa. O relatório também sugere a ampliação do número de eleitores que participem do Projeto-Piloto com biometria e número de urnas aleatórias para análise, a fim de buscar “maior proximidade das condições normais de uso da urna”.

Os integrantes da equipe de fiscalização encerram o documento reforçando o “compromisso com a tecnicidade e a isenção profissional, reiterando o espírito colaborativo para com a Justiça Eleitoral”.

Confira o documento na íntegra aqui.

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