Pessoas que receberam a vacina covid-19 da Johnson & Johnson (J&J) podem se beneficiar de uma dose de reforço da Pfizer ou Moderna, mostraram os resultados preliminares de um estudo norte-americano publicado nessa quarta-feira (13).
O estudo, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), era aguardado com ansiedade nos Estados Unidos porque olhava para a possibilidade de “misturar” vacinas, usando um imunizante diferente das doses iniciais para a vacina de reforço, o que atualmente não é permitido no país.
O estudo foi realizado em 458 adultos vacinados com uma das três marcas aprovadas nos Estados Unidos (Pfizer, Moderna ou J&J) por pelo menos 12 semanas.
Cada um desses três grupos foi dividido em três novos grupos para receber uma das vacinas disponíveis como reforço. Os nove grupos eram compostos por cerca de 50 pessoas cada.
Os pesquisadores então testaram os níveis de anticorpos 15 dias após a vacina de reforço.
Para pessoas inicialmente inoculadas com J&J, os níveis de anticorpos eram quatro vezes maiores após um reforço de J&J, 35 vezes maiores após um reforço da Pfizer e 76 vezes maiores após um reforço da Moderna.
E os níveis de anticorpos para aqueles que originalmente receberam as injeções de Moderna foram maiores “independentemente da vacina de reforço administrada”, em comparação com aqueles que receberam inicialmente Pfizer ou J&J, de acordo com o estudo.
O estudo enfatiza que não foram identificados problemas de saúde após a administração das doses de reforço.