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Raione Cabral de Coari (AM) é alvo de nova denúncia no MP Eleitoral após ofender juíza

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O ex-candidato a prefeito de Coari, Raione Cabral Queiroz, está no centro de uma nova controvérsia, após ser alvo de uma denúncia formalizada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) nas eleições de 2024. A denúncia, protocolada no último dia 11 de outubro, se baseia em vídeos publicados nas redes sociais em que Raione ofende a juíza eleitoral Dinah Câmara Fernandes, da 8ª Zona Eleitoral do Amazonas.

No vídeo, publicado em 10 de outubro, Raione dirige comentários desrespeitosos à juíza, afirmando: “Quero mandar um recado a dona Dinah Câmara caso queira participar de um novo pleito em Coari. Já aviso logo: não será como juíza eleitoral. Caso queira participar, vista uma camisa do Adail e pegue a maior bandeira e vá lá para a esquina do seringal, porque como juíza não vai participar.” Essas declarações geraram indignação e levantaram questões sobre a conduta do político em relação à autoridade judicial.

Além de ofender a honra da magistrada, Raione sustenta, em outros trechos do vídeo, que Dinah o persegue e atua em favor do concorrente Adail Pinheiro. Essa retórica não só compromete a imagem do ex-candidato, mas também cria um clima de animosidade em relação às instituições eleitorais, algo que é preocupante em um ambiente democrático.

O MPE solicita que Raione seja condenado por difamação eleitoral, conforme o artigo 325 do Código Eleitoral, com agravante do artigo 327, que trata de ofensas a autoridades públicas. A pena sugerida inclui uma multa de R$ 50 mil, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de responsabilização.

Esta não é a primeira vez que Raione se envolve em questões legais. Em setembro, ele foi preso em flagrante após distribuir R$ 20 mil em dinheiro para a população na Praça do Cristo, em Coari. A Polícia Federal confirmou que a ação configurava crime eleitoral e suspeita de caixa 2. Além disso, Raione descumpriu os termos de sua liberdade provisória, com a juíza Dinah Câmara Fernandes atuando como magistrada no caso.

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