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Atos pró e contra Bolsonaro acontecem em onze estados e DF

Oposição protesta nas ruas contra o governo atual
Manifestantes contrários e a favor do presidente Jair Bolsonaro protestavam neste domingo em atos nas maiores cidades do país. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Rio, Manaus, Recife, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Fortaleza e Goiânia registraram atos políticos neste domingo.
Manifestação contra o governo Jair Bolsonaro e a favor da democracia na cidade de Brasília
Os manifestantes contra o governo carregaram faixas com os dizeres “democracia”, “Fora, Bolsonaro fascista”, “antirracismo”. Entre eles há apoiadores do serviço de saúde e membros de torcidas organizadas de futebol. Já os apoiadores de governo tinham um trio elétrico e bandeiras pela “liberdade”, “família”, e “intervenção cívico militar”.
Bolsonaro não participou dos protestos como tem feito nos últimos domingos. Por volta de meio-dia saiu do Palácio da Alvorada e, sem máscara, cumprimentou apoiadores que estavam do lado de fora, após 20 minutos retornou à residência oficial.
O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno, acompanhou o ato nas proximidades do Congresso. O GSI não informou o motivo da presença de Heleno. Em uma rede social, ele disse que foi ao ato agradecer integrantes das Forças de Segurança em um ato de “camaradagem”.
“Fui à Esplanada dos Ministérios agradecer aos integrantes das F Seg, pelo trabalho abnegado e competente que realizam, em prol de manifestações pacíficas. É atitude de camaradagem, comum entre nós, militares”, escreveu Heleno em seu Twitter.
Os protestos contrariam as determinações do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), que proíbem manifestações e aglomerações. Entre os atos, está a proibição de aglomeração e o uso obrigatório de máscaras. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem, no DF são 208 mortes relacionadas ao novo coronavírus. No país são 35.930 óbitos pelo Covid-19.

Rio de Janeiro

Na parte da manhã, um grupo de manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio.  Os manifestantes, muitos vestidos com as cores da bandeira do Brasil, percorreram um trecho do calçadão no final da manhã e carregaram uma faixa intitulada Marcha da Família pró Bolsonaro com Deus, que defendia também “intervenção popular com o Executivo”.

Um grupo de manifestantes contrários a Bolsonaro também esteve no calçadão, com uma faixa contra integrantes do governo e outra relembrando a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

São Paulo

Os manifestantes contra o governo se reuniram no Largo da Batata, zona oeste paulistana, no ato Mais Democracia – antifascista e antirracista. Lideres do movimento discursaram em um carro de som. Os participantes gritaram palavras de ordem contra o racismo, contra o fascismo e contra o presidente Jair Bolsonaro. A Avenida Faria Lima chegou a ter um dos lados da via interrompidos para o fluxo de carros.

O ato havia sido inicialmente convocado para acontecer na Avenida Paulista. Porém, uma decisão determinou que protestos antagônicos não deveriam acontecer no mesmo local. Na semana passada, houve confusão entre participantes de manifestações pró e contra o governo. A Polícia Militar interviu, lançando bombas de gás contra os manifestantes.

Hoje na Avenida Paulista, em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniu com bandeiras do Brasil e cartazes.

Desde o final da manhã, a Polícia Militar esteve presente na região da Paulista com unidades da cavalaria, viaturas e bloqueios para revistar as pessoas que saíam das estações do metrô. Segundo a Secretaria de Estado Segurança Pública de São Paulo, o patrulhamento buscava garantir a segurança da população e proteger o patrimônio. A corporação usou drones para monitorar tanto o Largo da Batata, como a Paulista. Algumas imagens foram disponibilizadas nas redes sociais da PM.

Apesar da determinação de que os atos acontecessem em lugares distintos, um grupo contra o presidente também se reuniu em uma das extremidades da Avenida Paulista, na Praça do Ciclista. Um cordão de policiais militares com escudos, entretanto, não permitiu que o grupo avançasse na via e o protesto permaneceu a mais de um quilômetro de distância dos apoiadores do presidente.

 

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