*Lucas dos Santos – Especial para Dia a Dia Notícia
A roda-gigante inaugurada na Ponta Negra pela gestão do prefeito David Almeida (Avante) continua levantando polêmicas. Dessa vez, professores ficaram sem o direito à meia-entrada no local, mesmo com a lei promulgada 373 de 2017 garantindo esse direito aos profissionais.
O texto original é de autoria do deputado estadual Abdala Fraxe e foi proposto originalmente em 2011 e aprovada em 2013, mas só transformada em lei quatro anos depois. A norma assegura aos professores de todos os níveis de ensino público estadual e privado, em atividade ou aposentados, o pagamento de 50% do valor de ingressos em estabelecimentos e locais de diversão, “além de estádios e praças desportivas, que promovam lazer, entretenimento, esporte e cultura”.
Inaugurada na última quinta-feira, a roda-gigante da Ponta Negra disponibiliza a meia-entrada apenas para crianças, idosos e estudantes, limando os professores de um direito garantido pelo estado do Amazonas e, até o momento, não invalidado por qualquer decisão judicial. O fato ocorre em meio a uma intensa rusga entre o prefeito David Almeida e os professores da capital amazonense, que ficaram em greve durante oito dias após aprovação da reforma da previdência municipal.
Essa não foi a única polêmica envolvendo o brinquedo. Recentemente, a imprensa local noticiou que a empresa responsável pela cobrança dos ingressos, que chegam a R$ 46, havia sido criada poucos dias antes da inauguração. Além disso, a roda-gigante parou nesse sábado (22) após denúncias de uma ligação elétrica clandestina, levando David Almeida e o ex-vereador Amauri Gomes (União) a trocarem acusações.
