*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) votaram contra a adesão à greve das universidades e institutos federais, com 251 votos contrários, 155 favoráveis e 10 abstenções. A decisão foi tomada durante assembleias gerais realizadas nos seis campi da Ufam nas cidades de Coari, Benjamin Constant, Humaitá, Itacoatiara, Manaus e Parintins, ocorridas na tarde desta quinta-feira (9).
No início desta semana, professores favoráveis à greve se mobilizaram para garantir votos em apoio à paralisação das universidades federais em todo o Brasil. Porém, na consulta de opinião realizada no campus da Ufam em Ufam já houve a manifestação de uma maioria contrária à greve. Nesta quinta, a decisão prevaleceu com a rejeição da greve pela maioria.
Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiram sobre a greve nas assembleias realizadas em seis campi. Em Manaus, 207 votaram contra a greve, 102 a favor e 7 se abstiveram. No Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Humaitá), houve 27 votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção. Já em Coari, no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), a votação registrou 4 votos a favor, 6 contrários e 1 abstenção. Em Itacoatiara, no Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), houve 11 votos favoráveis, 15 contrários e nenhuma abstenção. Em Benjamin Constant, no Instituto de Natureza e Cultura, 11 professores votaram contra a greve, nenhum a favor e nenhum se absteve. E no Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ) de Parintins, houve 12 votos contra a greve, 11 a favor e 2 abstenções.
Atualmente, 50 instituições federais de ensino estão em greve, conforme o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), com mais uma prevista para 20 de maio. O governo propôs um reajuste de 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, o que foi rejeitado pelas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Após a recusa, o Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes-SN apresentou uma nova proposta para debate, incluindo pontos relacionados a orçamento, carreira, recomposição salarial, aposentadoria e revogação de normativas.