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Professor do Cesp/UEA lança livro sobre trajetória da atriz Léa Garcia

O lançamento será dia 26 de junho, às 19h (horário de Brasília), na Livraria Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ).
Foto: Arquivo/UEA
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O Prof. Dr. Júlio Cláudio da Silva, do Centro de Estudos Superiores de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (Cesp/UEA), lançará o livro ‘Entre Mira, Serafina, Rosa e Tia Neguita: a trajetória e o protagonismo de Léa Garcia’. O lançamento será no dia 26 de junho, às 19h (horário de Brasília), na Livraria Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ). Além dessa data, a obra será lançada dia 18 de julho, no 32º Simpósio Nacional de História (ANPUH), em São Luís, no Maranhão, às 19h (horário de Brasília), e dia 26 de julho no Itaú Cultural, na avenida Paulista, em São Paulo (SP), também às 19h.

O livro é um desdobramento das investigações feitas pelo autor sobre desigualdades, raça e gênero, estruturantes das relações sociais brasileiras, iniciadas no doutorado publicado em 2017, com o título “Uma estrela negra no teatro brasileiro: relações raciais e de gênero nas memórias de Ruth de Souza”.

O autor explica que, após o primeiro lançamento deste livro, em 2015, iniciou a pesquisa sobre a trajetória da também atriz de teatro, cinema e televisão Dona Léa Garcia, a partir da metodologia da história oral.

“Para esta etapa da pesquisa, entrevistei, além da biografada, o cineasta, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Cacá Diegues; o ator, cineasta e ex-presidente do Sindicado dos Atores e Artistas do Rio de Janeiro, Jorge Coutinho; e o ator, escritor e produtor cultural, Haroldo Costa”, explica Júlio Cláudio da Silva.

A pesquisa desenvolveu-se em diversas etapas e contou com o fomento concedido pela UEA, por meio da gratificação de produtividade acadêmica aos projetos de pesquisa “Entre o teatro experimental do negro e Casa Grande e Senzala: a trajetória de Léa Garcia nos diálogos entre o palco e a plateia (1952-1971)”, entre 2016 e 2018; e o projeto “Relações raciais e de gênero nas telas do cinema brasileiro: a trajetória de Léa Garcia entre Orfeu do Carnaval e o Forte (1957-1973)”, entre 2019 e 2021.

O processo de sistematização desta pesquisa ocorreu durante o estágio de pós-doutorado com o projeto “Relações raciais, gênero e memória: a trajetória de Léa Garcia entre o teatro experimental do negro e Orfeu Negro (1951-1960)”, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH/UFF).

O Prof. Dr. Júlio Cláudio da Silva explica que a obra analisa as memórias públicas sobre a trajetória profissional da atriz, por meio dos registros acerca das montagens dos espetáculos do Teatro Experimental do Negro, dos trabalhos profissionais no espetáculo teatral Orfeu da Conceição e sua estreia no cinema em Orfeu Negro.

Sobre a atriz Léa Garcia

Léa Garcia Lucas de Aguiar nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1933, filha de José dos Santos Garcia e Stella Lucas Garcia. Ela estreou no TEN em 1952. Em 77 anos de carreira, atuou em dezenas de peças de teatro, longas e curtas-metragens e novelas de televisão. Com expressão e olhar marcantes, protagonizou uma das mais conhecidas antagonistas da televisão brasileira, a escrava Rosa, em A escrava Isaura, uma das novelas mais reprisadas da teledramaturgia brasileira e exibida em mais de 80 países. Tornou-se conhecida, internacionalmente, com a atuação em seu primeiro filme, Orfeu do Carnaval (1959), dirigido por Marcel Camus, cuja atuação a levou a concorrer e classificar-se, em segundo lugar, ao prêmio de “Melhor Atriz” no Festival de Cinema de Cannes.

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